Emoção e alívio marcam encontro de familiares com bebê sequestrado no Dom Antônio

Após quase três dias sem ver a recém-nascida, a mãe da criança amamentou o bebê na própria delegacia, onde recebeu a filha resgatada pela Polícia Civil. Uma mulher queria substituir um filho morto pelo bebê raptado na periferia de Campo Grande.

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Após quase três dias sem ver a recém-nascida, a mãe da criança amamentou o bebê na própria delegacia, onde recebeu a filha resgatada pela Polícia Civil. Uma mulher queria substituir um filho morto pelo bebê raptado na periferia de Campo Grande.

Amamentando a filha Nicole, depois de quase três dias de separação, após o sequestro que aconteceu na noite de sábado (16), a mãe, a adolescente de 14 anos, mostrava-se aliviada e quase sem palavras de emoção.

Chamada à delegacia para receber a filha, a menor estava acompanhada da mãe, da tia e de outros familiares que não aguentavam a ansiedade de rever a criança.

“Eu não sabia o que pensar. Em determinado momento acreditava até que ela já estivesse fora do Brasil, mas felizmente tudo acabou bem”, afirmou.

Já a avó de Nicole, Meire da Silva Batista, não escondia a satisfação de ver a neta no colo da mãe. “É um alívio total. Agora vamos esperar que a Justiça faça a parte dela”, afirmou.

Quanto ao possível envolvimento do pai biológico de Nicole no episódio (a sequestradora presa afirmou que ele teria dívidas com os bolivianos que participaram do sequestro), Meire afirmou desconhecer. “Em momento algum suspeitamos que ele estivesse envolvido. Ele até chegou a falar que não sabia se era realmente o pai. Mas agora as pessoas vão falar muita coisa e vamos esperar para ver quem está com a razão”, afirmou.

Quanto à rotina, a partir de agora, afirmou que vai tomar maiores cuidados. “Agora vamos escolher melhor os horários de sair de casa e sempre com toda atenção. Não queremos passar por isso novamente”, concluiu.

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