Elogios a CR7 marcam lançamento da autobiografia de Alex Ferguson

Nesta terça-feira, o lendário Alex Ferguson, de 71 anos, lançou sua autobiografia. A obra do eterno comandante, que esteve à frente do Manchester United durante 26 anos, contém inúmeros episódios de sua extensa carreira e se destaca pelo elogio a Cristiano Ronaldo, em meio a inúmeras críticas a jogadores com quem conviveu profissionalmente, como David […]

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Nesta terça-feira, o lendário Alex Ferguson, de 71 anos, lançou sua autobiografia. A obra do eterno comandante, que esteve à frente do Manchester United durante 26 anos, contém inúmeros episódios de sua extensa carreira e se destaca pelo elogio a Cristiano Ronaldo, em meio a inúmeras críticas a jogadores com quem conviveu profissionalmente, como David Beckham e Roy Keane. Na visão do ex-treinador, o português foi o atleta mais talentoso com quem trabalhou, ultrapassando tecnicamente Paul Scholes e Ryan Giggs, grandes ídolos dos Red Devils.

A sinceridade sempre foi uma marca de Ferguson, que somou inúmeros desafetos por causa de seu comportamento rígido. Entre as desavenças está David Beckham. Na visão do ex-comandante, o meia preferiu escolher a fama ao invés de focar no futebol, desperdiçando a chance de se tornar um ídolo do Manchester United. Além do mais, expressou que o comportamento do astro prejudicava o elenco, fazendo questão de relembrar um curioso fato, quando chegou a atingir o rosto do jogador com uma chuteira: “David pensou que era maior que Alex Ferguson”, escreveu.

Entretanto, as críticas não pararam por aí. O irlandês Roy Keane, atual treinador do Ipswich Town, da segunda divisão inglesa, foi acusado por Ferguson de mudança de personalidade, fato que debilitou o ambiente nos vestiários do clube. O espanhol Rafa Benítez, comandante do Napoli, fora taxado de “tolo” e “sem amigos”, ao passo que Steven Gerrard, ídolo do Liverpool, fora avaliado como um jogador comum, fora do rol dos melhores. Dwight Yorke, Diego Forlán e Ruud Van Nistelrooy foram outros atletas com que Fergie se atritou.

Campeão Inglês em 13 temporadas e bicampeão mundial, Ferguson ainda fez questão de ressaltar em sua obra as duas recusas ao comando da seleção inglesa, nos anos de 1999 e 2001. Após o não, Kevin Keegan e Sven Goran-Eriksson assumiram, respectivamente, o posto atualmente ocupado por Roy Hodgson.

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