Coronel da PM é espancado por mascarados durante protesto em SP
O coronel da PM Reynaldo Simões Rossi foi espancado por um grupo de cerca de dez manifestantes adeptos à tática “black bloc” –que pregam o dano a patrimônio como protesto–, durante o ato que terminou em confronto e vandalismo na região central de São Paulo, nesta sexta-feira. O policial foi atingido na parte de trás […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
O coronel da PM Reynaldo Simões Rossi foi espancado por um grupo de cerca de dez manifestantes adeptos à tática “black bloc” –que pregam o dano a patrimônio como protesto–, durante o ato que terminou em confronto e vandalismo na região central de São Paulo, nesta sexta-feira. O policial foi atingido na parte de trás da cabeça e teve a clavícula quebrada.
Enquanto era socorrido, o coronel fez um apelo aos gritos a um subordinado que ficou no local. “Segura a tropa, não deixa a tropa perder a cabeça”.
Por volta das 22h50, os manifestantes já tinham dispersado. Ao menos 78 foram detidos no ato.
A confusão começou por volta das 20h20, quando os manifestantes invadiram o terminal e depredaram 18 caixas eletrônicos, dois ônibus e cinco cabines de venda de bilhete. A polícia respondeu com bombas. Telefones públicos ficaram destruídos e extintores de incêndio foram usados para quebrar vidros e cabines de venda de bilhete.
A agressão ao PM ocorreu na entrada do Terminal Dom Pedro 2º. Em meio ao tumulto, um grupo de mascarados cercou o comandante e passou a agredi-lo com socos e pontapés. Ele foi derrubado, mas conseguiu se levantar. Neste momento, um dos mascarados golpeou o policial na cabeça usando uma chapa de ferro.
O coronel foi socorrido por um policial do serviço reservado da PM, vestido como se fosse um manifestantes, que afastou os agressores com uma arma em punho. Amparado por colegas, ele andou até um carro da PM, que o levou para o Hospital Clínicas.
A arma do policial foi roubada durante o ato.
Por volta das 21h, o grupo se dispersou por ruas da região, onde foram depredadas ao menos três agências bancárias, sendo elas dos bancos Safra, Santander e Itaú. A PM usava bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral.
Esse é o terceiro ato promovido pelo grupo nesta semana. Os dois primeiros ocorreram nas regiões do Grajaú e do Campo Limpo (zona sul) e pediam melhorias no transporte local.
Na quarta-feira, a manifestação terminou em confronto com policiais militares na avenida Atlântica, quando manifestantes quebraram o vidro de um carro que furou o bloqueio do grupo. Já no ato de ontem (24), a SPTrans fechou o Terminal Campo Limpo por mais de uma hora para impedir a entrada dos manifestantes.
O MPL foi o responsável pela onda de protestos ocorrida em junho e que causou a redução do preço da tarifa de ônibus em todo o país. Segundo o movimento, protestos em série ocorrem em outubro desde 2004, ano em que houve a “revolta da catraca”, em Florianópolis, quando o MPL surgiu.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
Conmebol divulga datas dos jogos da Recopa Sul-Americana
O confronto de ida, no dia 20 de fevereiro a partir das 21h30 (horário de Brasília)
Desembargadores em MS retiram tornozeleiras mas continuam afastados
Todos permanecem afastados do Tribunal Pleno
Moradores vivem com lamaçal e enxurradas nas crateras em ruas do Noroeste a cada chuva
Crateras e enxurradas causadas pelas precipitações
Governo anuncia liberação de R$ 7,66 bilhões em emendas para a próxima 2ª
O texto abriu prazo até 31 de dezembro para os beneficiários das “emendas Pix”
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.