Segundo dia de “Black Friday” provoca filas e congestionamentos

O segundo dia de “Black Friday” congestionou várias ruas de Ponta Porã. Na BR-463 o congestionamento chegou a registrar de 20 km.  

Os acidentes aconteceram devido a liquidação que está sendo realizada nas cidades de Ponta Porã e Pedro Juan Caballero-PY, a ‘Black Friday’ (sexta-feira negra em inglês), que segue até amanhã.  

A PROMOÇÃO  

Esta é a primeira vez que o Black Friday é realizado na fronteira entre o Brasil e o Paraguai no Estado. As promoções nas duas cidades vão até o próximo domingo (23), com descontos de até 50% nos preços reais dos produtos.  

Todas as lojas participantes do Black Friday estão com faixas indicativas na fachada, e os produtos em oferta estarão expostos em bancas com etiquetas com o desconto. Um folder ilustrado está sendo distribuído no acesso à Ponta Porã e Pedro Juan Caballero, com o mapa das lojas participantes do evento de promoções especiais.  

O Black Friday é organizado pela Câmara de Comércio e Indústria de Pedro Juan Caballeiro e a Associação Comercial e Empresarial de Ponta Porã. As entidades ainda lembram que, durante os três dias, a cota de US$ 300 de importação não declarada continua a vigorar.  

FISCALIZAÇÃO  

Uma comissão formada pelos presidentes das Associações Comerciais e Empresariais de Dourados (Francisco Eduardo Custódio), Maracaju (Jésu Emerick Guimarães) e de Campo Grande (Omar Pedro de Andrade Aukar), juntamente com o presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) de Dourados (Otávio Benites) e da Faems (Federação das Associações Comerciais e Empresariais de MS), Antonio Freire, reuniu-se com as lideranças desses organismos na manhã desta quarta-feira (19), em Campo Grande, para solicitar reforço na fiscalização na linha de fronteira.  

A reivindicação surgiu devido à preocupação de empresários de todo o Estado com a “Black Friday”, campanha promocional das cidades que fazem fronteiras do Brasil com o Paraguai que prevê descontos de até 50% nas empresas identificadas, entre os dias 21 e 23. O problema é que, além da carga tributária paraguaia ser menor do que a brasileira, o que barateia o preço dos produtos e fortalece o turismo das compras, as propagandas do país vizinho invadiram as cidades de Mato Grosso do Sul, prejudicando as vendas de diversos setores.