Santa Casa responde caso de alta de paciente, que agora paga por tratamento particular
Reportagem solicitou entrevista, mas recebeu nota que não esclarece o caso totalmente
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Reportagem solicitou entrevista, mas recebeu nota que não esclarece o caso totalmente
Santa Casa – Associação Beneficiente de Campo Grande Nota de Esclarecimento.
Em 20 de Janeiro de 2012. A Junta interventora da Santa Casa vem, por meio desta, informar que no dia 16 de janeiro de 2012 às 12h27, o pronto socorro do hospital realizou um atendimento de emergência para o senhor R.R. que foi atendido, e liberado no mesmo dia.
O mesmo foi atendido em tempo hábil e passou por vários procedimentos, dentre eles: consulta de urgência e emergência no pronto socorro, procedimento cirúrgico de sutura, passou por um especialista (neurocirurgião), foi medicado e fez exame de tomografia, e segundo laudo médico não apresentou nenhuma alteração. Ficou em observação e foi liberado, consciente e orientado.
Informamos que em nenhum momento foi cobrado do paciente qualquer valor referente ao seu atendimento, que foi inteiramente realizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O senhor R.R. procurou atendimento particular no dia seguinte por livre e espontânea vontade.
Afirmamos ainda que não existe cobrança alguma, na Santa Casa, por qualquer procedimento feito pelo SUS. No que se refere ao tipo de encaminhamento citado pelo RR, afirmamos que não é procedimento do hospital encaminhar pacientes para fazer tratamentos em clínicas particulares. E será aberta uma sindicância pela diretoria da Santa Casa para averiguar o caso.
No momento da alta, o paciente estava consciente e orientado e recebeu orientações sobre cuidados médicos pós-alta do neurocirurgião que o liberou. Informo ainda que o neurocirurgião que realizou o atendimento ao paciente e liberou para alta, pede o direito de resposta e afirma que as denúncias são infundadas e não procedem.
Ressaltamos ainda que, o caso já foi encaminhado para Departamento Jurídico da Santa Casa para providências cabíveis ao caso e sobre a contradição do Site de Noticias Mídiamax ao publicar no título da matéria “Atendido pelo SUS, acidentado paga consulta e exames na Santa Casa”. Lembrando que na matéria, não foi citado em nenhum momento, pelo R.R., que o mesmo efetuou algum pagamento na Santa Casa pelos procedimentos realizados. Ou seja: O título da matéria se contradiz ao conteúdo da mesma.
Assessoria de Imprensa da Santa Casa de Campo Grande / MS
RESPOSTA DO MIDIAMAX
A própria nota da Santa Casa reafirma o conteúdo da reportagem, no tocante a não afirmação de cobrança em procedimentos do SUS:
“Lembrando que na matéria, não foi citado em nenhum momento, pelo R.R., que o mesmo efetuou algum pagamento na Santa Casa pelos procedimentos realizados”, diz a nota da Santa Casa.
Questiona-se um título que ficou no ar pouco tempo, mas não se menciona outros dois que foram atribuídos à reportagem, por muito mais tempo:
“Depois de alta pelo SUS na Santa Casa, acidentado paga consulta e exames particulares” e “Acidentado paga consultas e exames assim que saiu de atendimento do SUS na Santa Casa”.
O fato central narrado na reportagem, seu conteúdo e motivo, se refere à alta com paciente proveniente de trauma (queda grave) sem que estivesse enxergando plenamente , e que agora precisa de exames complementares para que se possa descobrir a origem do problema. Um paciente que só tinha um olho bom.
O paciente R.R. já não possui o olho esquerdo, e agora tem a visão embaçada do direito, como descreve e relata a família e ele próprio.
A nota da Santa Casa não aborda este fato central da reportagem: “No momento da alta, o paciente estava consciente e orientado e recebeu orientações sobre cuidados médicos pós-alta do neurocirurgião que o liberou”.
Mas, e a visão?Sendo assim, ainda restam dúvidas que a reportagem gostaria de esclarecer com a direção da Santa Casa, através da sua sindicância interna anunciada:
1) Por que não foi realizado um exame oftalmológico dentro da Santa Casa, antes da alta, para apurar os problemas de visão que o paciente relatava naquele momento, e a sua família?
2) Por que o paciente teve que recorrer a oftalmologista particular depois da alta? Não houve esse tipo de exame na Santa Casa?
3) Por que voltou ao mesmo neurologista depois de constatado pelo oftalmo que o olho não apresenta problemas, tendo que pagar R$ 150,00? Não deveria ter sido encaminhado pelo médico para a Santa Casa, via SUS, novamente?
4) Por que pagou por eletroencefalograma pedido pelo neurologista, segundo a família, para descobrir o que poderia estar havendo com o olho? Por que o exame não foi realizado dentro da Santa Casa, antes da alta, apesar das queixas do paciente quanto à sua visão?
5) Se teve que fazer um exame complementar, já que a lesão ainda lhe impede de enxergar com nitidez, por que ainda depende de uma ressonância solicitada pelo oftalmologista, com o custo de R$ 800,00? O exame não é necessário? A tomografia feita na Santa Casa é mais indicada para o caso?
6) Como o paciente disse que, em função da demora dos exames, vai arcar com o custo (com a ajuda da empresa onde trabalha) o que faz a emergência da Santa Casa em caso de urgência que requeira ressonância?
7) Por fim, por que o paciente não ficou internado até que o problema com seu único olho estivesse totalmente resolvido? (a nota não fala do problema com a visão), sem mais transtornos?>Quanto à informação de que o médico, cujo nome ainda não foi revelado, deseja falar, ele não manifestou esse desejo, ontem, durante longa conversa com a reportagem, cuja ligação e sua duração está registrada. A ele foi explicado que a reportagem iria, primeiro, esperar para que a direção da Santa Casa se manifestasse, como medida de prevenção para não expor seu nome. Mas que seria ouvido pessoalmente, se quisesse, antes disso. Ele preferiu esperar. Isto está no pé da reportagem: “Depois da resposta da Santa Casa, e a do ministério, a reportagem vai procurar o neurocirurgião para ouvir o que ele tem a dizer, se quiser se manifestar”. A Santa Casa demorou três dias para responder, depois de quatro telefonemas e dois e-mails para sua assessoria de imprensa – inclusive desde antes da reportagem ser divulgada.
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