Projeto fortalece cultura e costumes indígenas nas aldeias
O projeto da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul que forma professores indígenas guarani e kaiowá completa seis anos e deve formar cerca de 200 professores indígenas. O projeto é considerado uma grande conquista da população indígena na luta pela preservação da cultura e costumes do […]
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O projeto da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul que forma professores indígenas guarani e kaiowá completa seis anos e deve formar cerca de 200 professores indígenas.
O projeto é considerado uma grande conquista da população indígena na luta pela preservação da cultura e costumes do povo. “ Este projeto é muito importante para que possamos manter viva a cultura dos povo indígenas”, comenta a professora responsável pelo projeto Adir Casaro. Cerca de 60 professores já se formaram e ministram aulas em aldeias.
Atualmente o curso é dividido em cinco etapas e mantém 120 alunos. O projeto é realizado por meio de um convênio entre a Universidade Federal da Grande Dourados e a Universidade Católica Dom Bosco.
O objetivo do projeto é formar índios para atenderem suas comunidades visando promover e fortalecer a cultura de cada povo. “A idéia é capacitar indígenas para que possam administrar as escolas nas comunidades indígenas, evitando desta forma que professores que não são índios ministrem aulas para a comunidade e desta forma manter a cultura do povo”, explica a professora.
Mato Grosso do Sul é o estado brasileiro que possui uma das maiores populações indígenas no país. No Estado há povos das etnias guarani e kaiowá, terena, kadiwéu, guató, ofaié, kinikinau, atikum, cujas populações variam de 50 a 50.000 pessoas que encontram-se, em sua grande maioria confinada em reservas ou em periferia de cidades, com uma grande densidade cultural que se manifesta no enfrentamento e na luta pelo fortalecimento de sua autonomia interna, ao mesmo tempo em que busca negociar com outras culturas, construindo diálogos entre fronteiras, resistindo ao processo de assimilação e de homogeneização.
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