Para evitar saída de Rinaldo, Zé Teixeira volta a cogitar pedido de licença da Assembleia

Por considerar injusta a eventual saída do deputado estadual professor Rinaldo Modesto (PSDB) da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Zé Teixeira (DEM) voltou a cogitar, nesta quarta-feira (14), pedido de licença para garantir a permanência do tucano na Casa de Leis. Depois da derrota do PMDB em Campo Grande e do apoio do PSDB à […]

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Por considerar injusta a eventual saída do deputado estadual professor Rinaldo Modesto (PSDB) da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Zé Teixeira (DEM) voltou a cogitar, nesta quarta-feira (14), pedido de licença para garantir a permanência do tucano na Casa de Leis.

Depois da derrota do PMDB em Campo Grande e do apoio do PSDB à candidatura de Alcides Bernal (PP), o secretário de Habitação e Cidades, Carlos Marun (PMDB), vem manifestando seu desejo de voltar à Assembleia. Com o retorno, Rinaldo perde a vaga de deputado e volta à primeira suplência.

“O Marun vai fazer falta na secretaria e, para piorar, sua saída fará o Estado perder a presidência do Fórum Nacional de Habitação. Ao mesmo tempo, o professor Rinaldo vem fazendo um bom trabalho na Assembleia. Então, não há motivos para mudar”, defendeu Zé Teixeira.

“Se isso realmente acontecer, penso em pedir licença”, emendou. A saída do democrata traria de volta Rinaldo à Casa de Leis, pelo fato de os dois concorrem à vaga pela mesma coligação.

No período pré-eleitoral, o deputado havia revelado a intenção de se afastar diante da possibilidade de o PMDB, em retaliação à candidatura própria a prefeito do PSDB em Campo Grande, tirar Rinaldo da Assembleia com a volta de Marun.

Na época, Zé Teixeira chegou a procurar o governador André Puccinelli (PMDB), que descartou a possibilidade. Agora, ele voltou a conversar com o chefe do Executivo que novamente afastou a retaliação, mas confirmou as intenções de Marun.

Segundo Zé Teixeira, Puccinelli explicou que o secretário quer voltar à Assembleia para “ficar mais em contato com o pessoal do interior” a fim de pavimentar eleição a deputado federal, em 2014.

“Mas como secretário, ele tem ainda mais acesso aos municípios com a construção de casas, enquanto deputado ganha uma merreca para ajudar por meio das emendas”, disse, fazendo menção aos R$ 800 mil destinados anualmente para os deputados indicarem obras no Estado.

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