ONU confirma 92 mortos, incluindo 32 crianças, em massacre na Síria
O chefe da missão da ONU, o general norueguês Robert Mood, afirmou à BBC que o massacre em Houla foi “indiscriminado e imperdoável”. O ministro das relações exteriores inglês William Hague afirmou que iria brigar por uma forte resposta internacional ao ataque. O chanceler francês Laurent Fabius anunciou que estava fazendo acordos imediatos para que […]
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O chefe da missão da ONU, o general norueguês Robert Mood, afirmou à BBC que o massacre em Houla foi “indiscriminado e imperdoável”. O ministro das relações exteriores inglês William Hague afirmou que iria brigar por uma forte resposta internacional ao ataque.
O chanceler francês Laurent Fabius anunciou que estava fazendo acordos imediatos para que seja estabelecida uma reunião em Paris do grupo Amigos da Síria, que inclui nações ocidentais e árabes. A China e a Rússia não participam do grupo por terem impedido a introdução de medidas punitivas da ONU contra o governo de Bashar al-Assad.
Os ataques da Síria prosseguiram apesar da chegada de cerca de 250 observadores da ONU monitorando o cessar-fogo estabelecido pelo enviado da ONU, Kofi Annan. A ONU afirma que ao menos 10 mil pessoas foram mortas desde o começo das revolta no país, que começaram em março de 2011, na onda de protestos da Primavera Árabe , que tinham como objetivo destituir governos autoritários.
Segundo Hague, uma sessão de emergência do Conselho de Segurança da ONU deverá ocorrer nos próximos dias, por conta do ocorrido.
O chefe da Liga Árabe Nabil al-Arabi afirmou que o massacre foi um “crime hediondo” e pediu que o Conselho de Segurança “impeça o aumento de mortes e violência impetratos por gangues armadas e forças militares”.
O braço armado da oposição ao governo, o Exército Livre da Síria, diz que não pode mais se comprometer com o cessar-fogo, ao menos que o Conselho de Segurança possa garantir a segurança dos civis. Uma equipe de observadores da ONU foi para Houla neste sábado, e, depois, Mood afirmou que eles podiam confirmar o “uso de morteiros e tanques”.
Um ativista em Houla afirmou que as tropas começaram o ataque depois de uma manifestação contra o regime de Bashar al-Assad que, tradicionalmente, ocorrem após as orações de sexta-feira.
O Conselho Nacional Sírio disse à BBC que mais de 110 pessoas morreram. “Está além da humanidade o que temos visto”, disse. Os ativistas decretaram um dia de luto pelos ataques.
Imagens de vídeo amadores mostraram dezenas de crianças mortas, cobertas de sangue. Em um dos casos, seis pessoas de uma mesma família foram mortas durante um ataque, disse o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, um grupo que luta pelos direitos civis do povo sírio.
Enquanto isso, em carta ao Conselho de Segurança, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que a oposição síria controlou “partes significativas de algumas cidades”. Ele acrescentou que “grupos terroristas” podem estar por trás dos recentes ataques a bomba no país, a julgar pelo aumento da sofisticação dos atentados.
A situação, segundo ele, é “extremamente séria” e exigiu que os países não armem nenhum dos lados do conflito.
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