Ônibus coletivo com destino Anhanduí é barrado por superlotação e causa transtorno a passageiros

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Moradores do distrito de Anhanduí, distante 51 km de Campo Grande, tiveram que aguardar às margens da BR 163 outro ônibus da Viação Cidade Morena para fazer o transporte de passageiros entre as duas regiões. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) obrigou o veículo a parar por estar com lotação máxima esgotada, a empresa só pôde seguir viagem com a chegada de outro veículo. Com isso, a viagem dos passageiros sofreu atraso de mais de uma hora.

“Nós passageiros ficamos muito preocupados, pois estava muito lotado e o ônibus quase capotou. Chamamos a PRF que obrigou o ônibus a parar e só continuar com a chegada de novo ônibus. Uma total falta de respeito”, comentou a professora do distrito Clemilda Santana.

O ônibus saiu de Campo Grande por volta das 11h e deveria chegar à Anhanduí por volta das 12h30. Com o transtorno da superlotação, os passageiros só conseguiram chegar ao destino próximo das 14h deste sábado, atrasando a programação de encerramento das aulas na escola do distrito.

Outra reclamação dos usuários deste serviço é com relação ao preço da passagem e a qualidade o veículo. “Antes era um ônibus intermunicipal que fazia esse transporte, tinha bagageiros e era muito mais confortável. Agora é um ônibus de linha comum, desses que rodam em Campo Grande, não tem qualidade, nem onde por nossas bagagens. Além disso, o preço é R$ 10”, argumenta Clemilda. Para ela, a taxa deveria ser de R$ 2,85 como a cobrada, já que o veículo é o mesmo.

Outros moradores também relataram queixas ao Midiamax sobre o problema. Eles alegam que o problema começou quando a empresa vencedora da licitação do transporte coletivo de Campo Grande começou a operar. Antes o transporte Campo Grande/Anhanduí era feita pela empresa Canarinho.

De acordo com a PRF, operações como está são frequentes e a polícia está orientada a interromper a viagem. No caso dos passageiros de Anhandui, a PRF orientou a empresa que retornasse a um local seguro, fora da BR, para reordenar os passageiros que estavam em pé.

O Midiamax entrou em contato com o Consórcio Gauicurus responsável pelo transporte urbano. De acordo com a assessoria de imprensa, a empresa desconhece qualquer transtorno ocorrido e informou que as linhas não operação com superlotação.

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