Mulher é morta com oito facadas após ter casa invadida em Campo Grande

A suspeita da Polícia é de que ela tenha sido morte e abusada sexualmente. Juliana Corraleiro da Silva, de 43 anos, estava há cerca de uma semana na Capital.

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A suspeita da Polícia é de que ela tenha sido morte e abusada sexualmente. Juliana Corraleiro da Silva, de 43 anos, estava há cerca de uma semana na Capital.

Juliana Corraleiro da Silva, de 43 anos, mudou-se de Bandeirantes para Campo Grande a cerca de uma semana e foi morta por oito facadas durante a madrugada desta sexta-feira (08), após ter a casa arrombada na Rua dos Arquipélagos, Bairro Coophavila.

Segundo informações de policiais militares do 1° BPM, a casa teria sido invadida durante a madrugada.

Pela manhã, parentes chamaram por Juliana no portão e ela não atendeu. “Eu vi coisas dela caídas pelo corredor e já sabia o que tinha acontecido”, relatou a irmã Eliane a parentes e amigos que a amparavam.

Vizinhos dizem que a vítima não dormia na casa sozinha e que esta foi a primeira noite que isso aconteceu. “Ela sempre ia dormir no condomínio da mãe”, relatam.

O vizinho e bombeiro José Hamilton Duran, de 41 anos, foi chamado por parentes para entrar na casa e ver o que aconteceu.

“Eu chamei a polícia e quando eles chegaram, entrei junto. A porta estava arrombada e ela já estava morta”, conta.

Ele afirma que a casa estava vazia antes da chegada de Juliana e que usuários de droga freqüentavam o lugar. “Antes dela, todos os moradores que já estiveram aí foram assaltados”, disse.

O esposo de Eliane relata que Juliana veio para Campo Grande morar perto da família e trabalhar. “O marido dela voltou para Bandeirantes para buscar a mudança, só tem um colchão aí na casa”, afirma.

Ela e as irmãs estavam com as passagens compradas para visitar o irmão em Brasília, no mês que vem.

Estupro

Juliana foi encontrada seminua, apenas com as roupas íntimas. Para os investigadores da Polícia Civil, há a suspeita de que ela tenha sido estuprada também por quem invadiu a casa. Um médico-legista foi acionado para colher material e analisar no laboratório.

A mulher tinha facadas no rosto, pescoço e tórax e segundo uma perita que esteve no local, não apresentava lesões de quem tinha conseguido acordar para se defender.

O corpo de Juliana foi achado em cima do colchão que estava na casa e há marcas de sangue nas paredes e pela casa. O delegado plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga investiga o caso e ninguém foi preso até o momento.

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