Moradores reclamam de demora na obra da Júlio de Castilho e temem nova prorrogação
Muita poeira e congestionamento nas ruas próximas a avenida Júlio de Castilho, em Campo Grande. A via liga a região oeste da cidade ao centro e passa por recapeamento e ampliação em alguns trechos, mas a obra, que deveria ser entregue em outubro, está atrasada e atrapalha quem se desloca para o trabalho. Os comerciantes […]
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Muita poeira e congestionamento nas ruas próximas a avenida Júlio de Castilho, em Campo Grande. A via liga a região oeste da cidade ao centro e passa por recapeamento e ampliação em alguns trechos, mas a obra, que deveria ser entregue em outubro, está atrasada e atrapalha quem se desloca para o trabalho. Os comerciantes da região também reclamam do movimento fraco.
“Caíram bastante as vendas, só não parou o comércio porque eles não fecharam completamente a avenida. Não imaginava que fosse ser assim e que nós passaríamos por tanto transtorno”, avalia a comerciante de móveis usados, Alessandra Peres de Souza.
Ela diz que com a ventania, poeira e piche voam para os móveis que vende. “Já perdi muita coisa, muitos móveis joguei fora mesmo. Só espero que esta obra, que veio para nos beneficiar, acabe logo”.
Vlamir Henrique Silveira, morador do primeiro trecho refeito, na região do bairro Sayonara, aprova a obra. “Por aqui está tudo bem, já terminaram. Mas lá para cima não dá nem para passar, é um problema para quem quer chegar ao centro”.
O vendedor de uma loja de utilidades sente falta apenas das árvores que foram retiradas das calçadas. “O pessoal da prefeitura falou que ia passar aqui replantando com mudas da nossa terra, mas até agora nada”.
“Ainda bem que aqui já terminou”, conta a proprietária de loja de roupas, Adevair de Nóbrega. “Só que não terminaram tudo, falta trocar os postes, colocar os pontos de ônibus cobertos como prometeram”.
Queda nas vendas
Os comerciantes da Júlio de Castilho se preocupam principalmente com as vendas do final do ano. “Se a obra não ficar pronta até lá, pode esquecer aumento nas vendas. Só vai continuar caindo e era isso que a gente não queria”, diz o florista Francisco Paredes.
O trecho da floricultura dele e da esposa, que é dividido da avenida Capibaribe até a rua São Luís foi “pulado”, já que o cronograma das obras previa revitalizar a Júlio de Castilho na sequência até a Orla Morena, final da obra.
A Pactual Construções é responsável pela obra da avenida, que custou cerca de R$ 18 milhões a prefeitura de Campo Grande.
A assessoria de comunicação da prefeitura informou que está fazendo um levantamento nas obras para saber o andamento de cada uma delas e que um novo cronograma será divulgado na próxima semana.
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