Geraldo admite pela primeira vez discutir vice de Murilo

Após praticamente bater o martelo e garantir que o PMDB teria candidatura própria em Dourados, o deputado federal Geraldo Resende admitiu, pela primeira vez, a possibilidade de o partido discutir a indicação de um candidato a vice na coligação encabeçada pelo prefeito de Dourados, Murilo Zauith (PSB). A declaração do parlamentar foi dada dias depois […]

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Após praticamente bater o martelo e garantir que o PMDB teria candidatura própria em Dourados, o deputado federal Geraldo Resende admitiu, pela primeira vez, a possibilidade de o partido discutir a indicação de um candidato a vice na coligação encabeçada pelo prefeito de Dourados, Murilo Zauith (PSB).

A declaração do parlamentar foi dada dias depois de o vice-presidente do diretório municipal do PMDB, engenheiro civil Antônio Nogueira, anunciar que deixaria a secretaria de Planejamento da Prefeitura de Dourados para tentar viabilizar a aliança entre os partidos.

Nogueira entregou sua carta de demissão ontem (03) e poderá disputar as eleições municipais por estar dentro do prazo legal de descompatibilização previsto na legislação eleitoral. Ele é apontado como um possível pré-candidato a vice de Zautih.

Espanto

O deputado federal Geraldo Resende disse que ficou surpreso ao ser informado sobre o posicionamento de Nogueira. “Me causou espanto”, afirmou o parlamentar, que, ao lado da vereadora Délia Razuk e do deputado federal Marçal Filho, disputa indicação do partido para concorrer no pleito.

Sobre a possibilidade de o gerente regional da Sanesul, Odilon Azambuja, também reivindicar a vaga e se lançar na disputa, Geraldo Resende foi categórico. “Isso é uma invenção do partido da imprensa golpista”, criticou.

Apesar do “espanto”, como classificou, o parlamentar se mostrou aberto ao diálogo com Nogueira para ambos os grupos debaterem os rumos do partido em Dourados. “Vamos discutir. Dentro do jogo democrático a manifestação é válida, faz parte do jogo”, ponderou.

Debate

Geraldo Resende também aceitou debater as teses tanto de candidatura própria, quanto de coligação, mas alertou que Nogueira deverá seguir com o PMDB caso o diretório opte em lançar um nome na disputa pela Prefeitura de Dourados.

Questionado se apoiaria a manutenção da aliança em uma eventual vitória da ala liderada pelo vice-presidente do PMDB, Resende foi incisivo. “Sim, mas desde seja uma decisão tomada dentro dos métodos democráticos, legais, sem cooptação através de cargos públicos ou ações condenáveis”, advertiu.

Contudo, o parlamentar avaliou que segmentos do PT podem não aceitar a perda de espaço na possível indicação do PMDB à vaga. Atualmente, o cargo é ocupado pela professora Dinancy Ranzi.

Os petistas, por sua vez, aceitariam seguir com o atual líder do Executivo douradense, mesmo sem indicar o candidato a vice. A estratégia visa atrair o apoio do PSB nas eleições de 2014.

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