Focado em 2012, Delcídio promete percorrer a Capital para ajudar Vander

Apesar do empenho de rivais para antecipar a discussão sobre as eleições de 2014, o senador Delcídio do Amaral (PT), pré-candidato ao governo, garantiu não se seduzir com as indicações de apoio do PMDB e ressaltou estar concentrado nas eleições municipais deste ano. “Vou andar com o Vander (Loubet) por toda a Capital e apoiar […]

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Apesar do empenho de rivais para antecipar a discussão sobre as eleições de 2014, o senador Delcídio do Amaral (PT), pré-candidato ao governo, garantiu não se seduzir com as indicações de apoio do PMDB e ressaltou estar concentrado nas eleições municipais deste ano. “Vou andar com o Vander (Loubet) por toda a Capital e apoiar os candidatos do PT e de nossos aliados no interior do Estado”, declarou.

Petistas temiam que o senador assistisse apenas de longe a disputa pela prefeitura do maior colégio eleitoral do Estado em troca do apoio dos rivais em 2014. Em Campo Grande, ao contrário de anos anteriores, o PMDB não tem candidato favorito na disputa e para piorar perdeu o apoio de tradicionais rivais, como o PSDB e o PPS. Diante das dificuldades, o partido vem adotando várias estratégias políticas para continuar no comando da prefeitura.

Delcídio está consciente das táticas do jogo eleitoral. “Ninguém vai me desconcentrar”, garantiu. Ele ainda destacou priorizar a eleição na Capital, por saber da importância da eleição no município para 2014. “Se tiver segundo turno, é um sinal de que a cidade, tradicional reduto do PMDB, está dividida”, ressaltou.

Cauteloso, o senador também sinalizou desacreditar do apoio antecipado dos rivais em 2014. “Hoje a disposição do PMDB é de fazer a disputa e eles só não vão encarar o confronto se não sentirem que tem força”, ponderou. Daí a importância do fortalecimento dos PT e seus aliados nas eleições municipais.

Papéis invertidos

Outro ponto que incomoda Delcídio é a inversão dos discursos em ano eleitoral. “Não é hora de discutir 2014, temos eleições municipais, por isso, o momento exige debate sobre projetos administrativos”, defendeu. “A hora é para discutir sobre saúde, redução da carga tributária e políticas de fronteira”, sugeriu.

Além disso, o senador defendeu a análise sobre “a qualidade dos candidatos e de seus projetos”. “Neste momento, precisa estar em pauta o melhor programa de governo, o mais ecumênico possível”, finalizou.

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