Empresários marcam reunião com prefeito para discutir prazos da Lei Cidade Limpa
Em comunicado, prefeitura reitera que a terceira etapa vence em 31 de maio de 2012 e os empresários que não se adequarem vão pagar multa no valor de R$ 5 mil
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Em comunicado, prefeitura reitera que a terceira etapa vence em 31 de maio de 2012 e os empresários que não se adequarem vão pagar multa no valor de R$ 5 mil
Antes mesmo de vencer o prazo para os comerciantes do Centro da Capital fazerem as alterações para se adequar a Lei da Cidade Limpa que prevê diminuição das fachadas e retirada da publicidade, empresários já estão sendo advertidos que podem ser multados.
Preocupados com a expiração do prazo, os empresários agendaram uma reunião com o prefeito Nelson Trad Filho para esta segunda-feira (28), na sede da ACICG (Associação Industrial e Comercial de Campo Grande), localizada na rua 15 de novembro, em frente a praça Ari Coelho.
No comunicado emitido pela prefeitura, o município reitera que a terceira etapa vence em 31 de maio de 2012 e os empresários que não alterarem as fachadas e retirarem as publicidades vão pagar multa no valor de R$ 5 mil, mais acréscimo de R$ 1 mil para cada metro quadrado que exceder os limites estabelecidos no Decreto-lei.
O proprietário da Drogaria Alvorada, Nelson Fraide, um dos que recebeu o comunicado, se queixa de ter recebido a carta sem sequer está inserido na 3ª fase das adequações. “Minha empresa está na quarta fase, tenho até 30 de setembro para me adequar e a prefeitura me manda um comunicado dizendo que vai me multar”, se queixa.
Ele disse ainda que encaminhou um ofício à prefeitura para avisar que o prazo está errado, mas esta disse que iria estudar o caso. “No ofício coloquei que estou inserido na quarta fase. E eles vão estudar o caso? Na cartilha, que eles mesmos produziram diz as datas, qual a dúvida”, questiona.
Fraide disse ainda que não é contra a iniciativa, mas considera o prazo muito curto. “Tivemos muito pouco tempo para nos adequarmos. Além disso, muitos empresários não têm condições de cumprir o prazo, o custo é muito alto”.
Fátima Ribeiro, dona da Banca da Fátima, que vai ter que retirar a publicidade da fachada do negócio diz que o dinheiro pago pela empresa de telefonia vai fazer falta. “Mal está dando para a gente pagar as contas, aí vem a prefeitura e cobra ainda mais da gente”, questiona.
Ribeiro lembrou ainda que desde que as 400 vagas de estacionamento foram retiradas da avenida Afonso Pena as bancas de revistas têm passado por dificuldades para se manter. “Não está fácil trabalhar, quem vai querer pagar hora de estacionamento para comprar um jornal, uma revista”, questiona.
Ela também apontou que a Banca Criativa, que funcionava há mais de 30 anos, foi fechada logo após a retirada das vagas.
Reunião
A reunião com o prefeito Nelson Trad Filho, que está agendada para esta segunda-feira (28), na sede da ACICG (Associação Industrial e Comercial de Campo Grande), localizada na 15 de novembro, é aberta a todos os empresários que queiram participar.
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