Dourados perde R$ 50 mil/mês por falta de projeto do Samu

Técnicos do Ministério da Saúde afirmaram, nesta quinta-feira (22), que o município de Dourados pode estar perdendo R$ 50 mil por mês de custeio, além de mais três ambulâncias, uma de suporte avançado e duas de suporte básico, para atender a cidade, como também os municípios de Ponta Porã, Mundo Novo, Naviraí e Nova Andradina. […]

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Técnicos do Ministério da Saúde afirmaram, nesta quinta-feira (22), que o município de Dourados pode estar perdendo R$ 50 mil por mês de custeio, além de mais três ambulâncias, uma de suporte avançado e duas de suporte básico, para atender a cidade, como também os municípios de Ponta Porã, Mundo Novo, Naviraí e Nova Andradina. Todo este prejuízo ocorre por falta de um projeto de regionalização do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), solicitado em agosto do ano passado.

Segundo os servidores da Pasta da Saúde, as ambulâncias já estão à disposição e a “Secretaria Municipal de Saúde de Dourados ficou responsável por construir o projeto e apresentar a Coordenação de Urgência e Emergência do Ministério da Saúde”. De acordo com a ‘Nota Técnica: situação atual da urgência e emergência no Estado de Mato Grosso do Sul’, a ser publicada nos próximos dias: “a regulação de Dourados está em fase de negociação para regionalização, no entanto o Ministério aguarda encaminhamento de tais projetos para devidas providências”.

Mais recursos perdidos

O valor de R$ 50 mil reais, que a região estaria perdendo a cada mês, é calculado pela população somada, para qual o serviço estaria disponível. “Como estaríamos à disposição de mais de 350 mil habitantes, apenas o custeio da ação já significaria um bom investimento”, afirmou um dos técnicos.

As perdas pela não apresentação dos projetos, no entanto, são muito maiores. O Ministério repassa aos municípios R$ 12,5 mil, por mês, para o custeio de ambulância do tipo básica e R$ 27,5 mil para ambulância de suporte avançado, as chamadas UTIs Móveis. A Pasta também estuda retirar as motocicletas que servem como ‘ambulâncias’, as chamadas motolâncias, do município, por “estarem encostadas. É melhor encaminhar para Campo Grande”.

Caso a implantação do SAMU Regionalizado de Dourados já estivesse efetivado, o Ministério também teria repassado, para a implantação da central reguladora de Dourados, R$ 175 mil para implementações, além de R$ 39 mil para mobiliário e mais R$ 125.017,00 para equipamentos de TI.

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