Dilma destina R$ 4,1 bi para expansão da agricultura e pesca

A presidente Dilma Rousseff lançou nesta quinta-feira o Plano Safra da Pesca e Aquicultura, que destina R$ 4,1 bilhões para expansão da aquicultura, modernização da pesca e o fortalecimento da indústria e do comércio pesqueiro. A meta do governo é produzir 2 milhões de t por ano até 2014. “Com esse plano, estamos dando uma […]

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A presidente Dilma Rousseff lançou nesta quinta-feira o Plano Safra da Pesca e Aquicultura, que destina R$ 4,1 bilhões para expansão da aquicultura, modernização da pesca e o fortalecimento da indústria e do comércio pesqueiro. A meta do governo é produzir 2 milhões de t por ano até 2014.

“Com esse plano, estamos dando uma formalização à atividade da pesca. O grande objetivo é dar condições objetivas para criar esse imenso potencial em atividade econômica competitiva e lucrativa”, disse a presidente.

“Não temos dúvidas de que esse é mais um passo para que conquistemos nossa missão, que é transformar o Brasil numa potência pesqueira”, afirmou Dilma, que acrescentou que dinheiro não vai faltar se “esses recursos forem dados de forma produtiva e efetiva”.

O ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, elencou os mecanismos que serão adotados pelo governo para apoio ao setor. Estão previstos desoneração tributária, ampliação de investimento e recursos, investimentos em ciência, tecnologia e inovação, além de programa de compra do Estado para garantir apoio ao produtor. “Temos a maior reserva de água doce do mundo, 8 mil km de costa, mas mais da metade dos nossos pescadores dependem do bolsa família e do Brasil sem Miséria”, afirmou o ministro.

Em seu programa semanal de rádio, Café com a Presidenta, na última segunda-feira, Dilma detalhou como funcionaria o financiamento facilitado para pescadores e aquicultores. “Os pescadores, com renda de até R$ 160 mil por ano, e os aquicultores, com renda de até R$ 320 mil por ano, vão ter acesso ao Pronaf, que é o nosso Programa de Financiamento da Agricultura Familiar. Com isso, vão ter acesso a crédito em condições muito melhores, pagando só 4% de juros ao ano, além de ter dois anos de carência para pagar o crédito usado no custeio da produção”, disse a presidente na ocasião.

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