Comissão Pastoral da Terra discute em Campo Grande golpe de Estado no Paraguai

Membros da Comissão Pastoral da Terra e do fórum de organização do Tribunal Popular da Terra em !*Mato Grosso do Sul*! se reuniram nesta segunda-feira (25) à noite para discutir o golpe de Estado e a queda do presidente paraguaio, !*Fernando Lugo*!. Representantes de movimentos sociais discutiram a importância de entender o movimento e apoiá-lo […]

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Membros da Comissão Pastoral da Terra e do fórum de organização do Tribunal Popular da Terra em !*Mato Grosso do Sul*! se reuniram nesta segunda-feira (25) à noite para discutir o golpe de Estado e a queda do presidente paraguaio, !*Fernando Lugo*!.

Representantes de movimentos sociais discutiram a importância de entender o movimento e apoiá-lo ou não. Para o poeta e jornalista Marti Mendez, o que importa discutir é a retirada da soberania do povo paraguaio com o !*golpe*! de Estado e não somente a permanência ou não de Fernando Lugo no !*poder*!.

“É preciso lembrar que o que motivou o !*impeachment*! foi o massacre aos seis policiais e todos esqueceram dos onze camponeses mortos. Não sou simpatizante do governo Lugo, mas o golpe jurídico parlamentar é contra a soberania popular”, enfatizou.

Em janeiro de 2010, Marti teve o nome incluso numa lista feita pelo governo paraguaio como supostos membros do autodenominado EPP (Exército do Povo Paraguaio), um grupo criado a partir do Partido Pátria Minha. 

Ele veio do !*Paraguai*! o Brasil e passou a viver como refugiado político e foi considerado pelo governo de Fernando Lugo como “terrorista” e “seqüestrador”, com nome incluso, à época, no site da Interpol como “procurado”.

“Institucionalmente há uma resistência popular, mas que depende também da influência de países vizinhos”, disse Marti.

Cléia Montezanoda Central Sindical e Popular, disse que a hora de organizar uma manifestação é agora. “O momento político é crítico, devemos definir e reunir movimentos sociais e apoiar nossos amigos paraguaios, desvinculando as forças institucionais como o Mercosul e atuar como movimento social para apoiar a resistência  e os campesinos”, finalizou.

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