Com voto de Mendes, STF condena vice-presidente do Banco Rural

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, considerou nesta quinta-feira que houve gestão fraudulenta por parte dos ex-dirigentes do Banco Rural e votou pela condenação de três deles que são réus na ação penal do chamado mensalão. Mendes considerou Kátia Rabello, José Roberto Salgado e Vinícius Samarane culpados. Seu voto garantiu maioria na Corte […]

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O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, considerou nesta quinta-feira que houve gestão fraudulenta por parte dos ex-dirigentes do Banco Rural e votou pela condenação de três deles que são réus na ação penal do chamado mensalão.

Mendes considerou Kátia Rabello, José Roberto Salgado e Vinícius Samarane culpados. Seu voto garantiu maioria na Corte favorável à condenação de Samarane, que à época era superintendente do banco e hoje é vice-presidente da instituição.

O ministro votou também pela absolvição de Ayanna Tenório, ex-vice-presidente, por considerar de que não há provas suficientes que ela teve o domínio sobre os fatos. Desta forma, ela já obteve a maioria dos votos pela absolvição.

Rabello, Salgado, Samarane e Tenório são acusados pelo Ministério Público Federal de gestão fraudulenta de instituição financeira ao conceder e renovar empréstimos de 32 milhões de reais do Banco Rural ao PT e a agências de Marcos Valério, principal operador do suposto esquema de compra de apoio político.

“Não se tratou de uma obra de um homem de confiança, mas de uma opção política de seus dirigentes”, disse.

Ao condenar Samarane, que teve voto pela absolvição do revisor, Ricardo Lewandowski, Mendes afirmou que, apesar de não ter contato direto com o PT ou as agências de Valério, ele “viabilizou o encobrimento das negociações” ao fornecer relatórios irregulares. Samarane era, à época, subordinado a Ayanna Tenório.

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