Coca-Cola e McDonald’s criticam limites a refrigerantes em Nova York

A Coca-Cola e o McDonald’s criticaram severamente a proposta do prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, de proibir a venda de refrigerantes em copos grandes, argumentando em favor da liberdade de escolha e dizendo que a medida, se aprovada, não conteria efetivamente a obesidade. “Os nova-iorquinos esperam e merecem melhor do que isso. Eles podem […]

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A Coca-Cola e o McDonald’s criticaram severamente a proposta do prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, de proibir a venda de refrigerantes em copos grandes, argumentando em favor da liberdade de escolha e dizendo que a medida, se aprovada, não conteria efetivamente a obesidade.

“Os nova-iorquinos esperam e merecem melhor do que isso. Eles podem fazer suas próprias escolhas sobre as bebidas que compram”, afirmou a Coca-Cola em comunicado nesta quinta-feira.

A maior fabricante de refrigerantes do mundo, que seria a mais afetada pela proibição, disse que já inclui a contagem de calorias em suas garrafas e latas e observou que restaurantes divulgam o teor calórico em todas as suas ofertas, incluindo de refrigerantes.

Na quarta-feira, Bloomberg propôs alterações no código de saúde da cidade a fim de proibir muitos lugares de vender refrigerantes em copos maiores do que 16 onças (o equivalente, no Brasil, a 500 mililitros).

A proibição se aplica a restaurantes, carrinhos de comida, delicatessens e em cinemas, estádios e arenas, onde as vendas de bebidas em máquinas são comuns.

A regra não se aplica a supermercados, lojas de conveniência ou mercearias, que vendem, principalmente, bebidas em garrafas e latas.

Focar no tamanho dos copos é o mais recente esforço para reduzir as calorias consumidas pelos americanos e é parte de uma ampla luta contra a obesidade, que onera o sistema de saúde do país.

“As questões de saúde pública não podem ser enfrentadas de forma eficaz por meio de uma proibição rigorosa, focada e mal-orientada”, disse a porta-voz do McDonald’s nos Estados Unidos, Heather Oldani.

“Esse é um tema complexo e que requer uma abordagem mais colaborativa e compreensiva”.

 

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