Cai helicóptero que participava de reconstituição de chacina em Goiás

Um helicóptero da Polícia Civil caiu na tarde desta terça-feira (08) na zona rural em Piranhas, nas proximidades de Doverlândia. A informação, ainda não confirmada, é de que oito pessoas que estavam na aeronave morreram. Entre os ocupantes estariam os delgados Jorge Moreira, Antônio Gonçalves e Vinicius Batista, o piloto Osvalmir Carrasco, delegado Bruno, o […]

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Um helicóptero da Polícia Civil caiu na tarde desta terça-feira (08) na zona rural em Piranhas, nas proximidades de Doverlândia. A informação, ainda não confirmada, é de que oito pessoas que estavam na aeronave morreram.

Entre os ocupantes estariam os delgados Jorge Moreira, Antônio Gonçalves e Vinicius Batista, o piloto Osvalmir Carrasco, delegado Bruno, o acusado Aparecido Souza Alves e outros dois agentes ainda não identificados. Os nomes, entretanto, ainda não foram confirmados pela Polícia Civil. Helicopteros do Corpo de Bombeiros de Goiânia e Iporá se deslocaram até o local do acidente.

O helicóptero era um dos dois utilizados nos trabalhos de reconstituição da chacina em que sete pessoas foram degoladas em uma fazenda do muncípio, no último dia 28.

Chacina em Doverlândia

As polícias Civil e Técnico-Científica retomaram nesta terça-feira (8), a reconstituição da chacina ocorrida no dia 28 de abril, na Fazenda Nossa Senhora Aparecida, a 45 quilômetros de Doverlândia, onde sete pessoas foram brutalmente assassinadas.

O assassino confesso das vítimas, Aparecido Alves Soude, de 22 anos, participou da primeira fase da reconstituição do crime na quinta-feira da semana passada e viajou novamente de helicóptero ao local do crime para reproduzir os fatos relacionados aos outros cinco assassinatos aos peritos criminais.

Na primeira fase da reconstituição, Aparecido contou como matou o dono da fazenda, Lázaro Oliveira Costa, de 57, e o filho dele, Leopoldo Rocha Costa, de 22.
Agora, ele vai contar como matou o caseiro Heli Francisco da Silva, de 44, o casal Joaquim Manuel Carneiro, de 61, e Miraci Alves de Oliveira; o filho deles Adriano Alves Carneiro, de 22, e como estuprou e matou a noiva de Adriano, Tâmis Marques Mendes da Silva, de 24. Todas as vítimas quase tiveram as gargantas cortadas até a coluna, tecnicamente conhecida como esgorjamento.

O diretor de Polícia Judiciária da Polícia Civil, delegado Antônio Gonçalves, acredita que a perícia no local do crime seja concluída ainda hoje. Aparecido disse para a polícia que chacina ocorreu depois de uma tentativa de roubo frustrada na fazenda em que ele já trabalhou.

Polícias Civil e Técnico-Científica ainda investigam o que motivou o crime e se Aparecido tinha comparsas. Além dele, outras cinco pessoas permanecem presas.
 

Atualizada às 18:27 para acréssimo de informações

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