Brasil pode integrar missão de observadores na Síria, sondagens foram feitas, diz Patriota
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse hoje (20) que brasileiros podem vir a integrar a missão ampliada de observadores na Síria. Segundo ele, houve “sondagens” sobre essa possibilidade, mas o assunto ainda está em discussão na Organização das Nações Unidas (ONU). Patriota lembrou que um oficial brasileiro esteve em Damasco para operação prévia. […]
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O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse hoje (20) que brasileiros podem vir a integrar a missão ampliada de observadores na Síria. Segundo ele, houve “sondagens” sobre essa possibilidade, mas o assunto ainda está em discussão na Organização das Nações Unidas (ONU). Patriota lembrou que um oficial brasileiro esteve em Damasco para operação prévia. A ONU estuda ampliar para até 300 observadores a missão na Síria.
O chanceler ressaltou porém que a expectativa é que o governo do presidente sírio, Bashar Al Assad, execute o plano de paz e promova um cessar-fogo imediato. “Consideramos com cuidado qualquer solicitação a ser feita no sentido de participarmos [de missões de observadores], pois sondagens foram feitas”, disse Patriota, depois de se reunir com ministro dos Negócios Estrangeiros da Sérvia, Vuk Jeremi?.
Vuk Jeremi? referendou a declaração de Patriota. Segundo ele, é fundamental a implementação do plano de paz proposto pelo enviado especial das Nações Unidas e Liga Árabe à Síria, Kofi Annan. Para o chanceler sérvio, esse é o único caminho de os sírios reconquistarem a paz e a tranquilidade na região.
Há 13 meses, a Síria vive uma onda de violência causada por confrontos entre manifestantes e forças leais a Assad. Os manifestantes acusam o governo de autoritarismo, violações de direitos humanos e desrespeito à liberdade de expressão e imprensa. Na tentativa de encerrar o impasse, foi proposto o plano de paz.
No entanto, há relatos que o cessar-fogo prometido por Assad não foi posto em prática. Tropas e veículos militares são mantidos nas ruas das principais cidades, assim como organizações não governamentais informam que são frequentes os bombardeios. Estimam-se que 10 mil pessoas morreram nesse período.
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