Azambuja critica elevada carga tributária e cobra do Planalto reforma

Deputados do PSDB criticaram a elevada carga tributária do País e a carência de retorno em serviços públicos e investimentos em infraestrutura. Segundo dados da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), até às 10 horas da última quarta-feira (2), os brasileiros pagaram R$ 500 bilhões em impostos apenas em 2001. “O valor é absurdo”, disparou […]

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Deputados do PSDB criticaram a elevada carga tributária do País e a carência de retorno em serviços públicos e investimentos em infraestrutura. Segundo dados da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), até às 10 horas da última quarta-feira (2), os brasileiros pagaram R$ 500 bilhões em impostos apenas em 2001. “O valor é absurdo”, disparou o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB), pré-candidato a prefeito de Campo Grande.

“A saúde está à míngua, temos problemas com a segurança, as estradas, a educação, falta infraestrutura e saneamento e em contrapartida temos a maior carga tributária do mundo. Isso está errado. A aplicação não acontece de acordo com a arrecadação e a roubalheira desilude o trabalhador”, acrescentou o tucano.

Com base em dados do Ibope, que apontam a insatisfação da população em relação à alta carga tributária, ações em saúde e em segurança pública, Azambuja questionou os motivos de o governo não reverter o dinheiro arrecadado com os impostos para atender as queixas do cidadão.

“Com o dinheiro dos impostos daria para fazer cinco milhões de quilômetros de redes de esgoto, cinco milhões de postos de saúde, nove milhões de postos de policiais equipados, 35 milhões de professores poderiam ser pagos”, citaram parlamentares tucanos.

Ainda em tom de crítica, o deputado lamentou o fato de o cidadão trabalhar quase cinco meses por ano para pagar impostos. “O valor é muito alto e ficamos sem entender onde está sendo colocado tanto dinheiro do povo brasileiro”, disse ao cobrar do Planalto um projeto de reforma tributária.

Falta vontade política para efetivar reforma tributária, diz tucano

Para Azambuja, não há vontade política do governo para modificar o sistema. “Não mexe na taxa por que não lhe é interessante e os fundos são gerenciados por companheiros. A presidente (Dilma Rousseff) segue a mesma linha do governo Lula: enganando, dizendo que protege o pobre, mas na verdade tira da população tudo o que pode por meio dos impostos”, criticou.

(Com assessoria)

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