As autoridades japonesas suspenderam o alerta de tsunami, emitido logo após um tremor de 7,3 graus na escala Richter atingir a costa leste do país. O terremoto, de profundidade 32 km, foi sentido com intensidade na capital Tóquio. Uma onda de 1 metro de altura chegou à cidade de Ishinomaki, na costa nordeste do país, cerca de 40 minutos após o sismo.

O alerta afetava cinco províncias da parte nordeste do arquipélago (Miyagi, Fukushima, Iwate, Akita e Aomori). Nove pessoas ficaram feridas, a maioria com lesões leves, segundo a NHK. Na província de Miyagi, cinco pessoas se feriram, entre elas uma mulher de 75 anos e um bebê de 2 anos que se machucaram ao cair. Também foram reportados feridos na região de Kanto, onde fica Tóquio, a maioria por contusões causadas por quedas de objetos.

A maior parte das redes de transporte terrestre e aéreo do Japão voltou a operar cerca de duas horas depois do terremoto – o aeroporto de Narita havia fechado suas pistas durante alguns minutos. O tremor foi registrado a 245 km de Kamaishi, a área habitada mais próxima do epicentro, e a 462 km de Tóquio. Outros terremotos, réplicas do primeiro, foram registrados – um deles de 6,2 graus de magnitude, com epicentro a 220 km de Kamaishi.

A região fica próxima do epicentro do tremor de março de 2011, que causou a morte de mais de 3,5 mil pessoas. A Tokyo Electric Power (TEPCO), responsável pela usina nuclear de Fukushima, não houve irregularidades perceptíveis na radiação. “Não registramos nada anormal nos dados de seis reatores da central de Fukushima Daiichi”, afirmou um porta-voz da TEPCO, em referência a uma unidade gravemente afetada pelo acidente do ano passado.

Em Nagoya, cidade onde o Corinthians está concentrado para o Mundial de Clubes, o terremoto foi pouco sentido.