Casal move ação civil contra Diocese e padre que realizou casamento antes de ordenado

Comprovada a irregularidade, os sacramentos ministrados pelo padre não terá validade para a Igreja Católica, sendo necessária uma nova celebração

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Comprovada a irregularidade, os sacramentos ministrados pelo padre não terá validade para a Igreja Católica, sendo necessária uma nova celebração

Uma ação civil contra a Arquidiocese de Campo Grande e Arlindo Adriano dos Santos tramita em sigilo no Juizado Central.

Informações iniciais apontam que o caso é referente a um casamento realizado em 2008, na Paróquia Santo Antônio, onde a celebração foi presidida por um homem que não era ordenado padre. Além do casamento, o homem celebrou o batizado do filho do casal.

O suspeito de ser o “falso padre” freqüentava a casa de amigos e familiares dos noivos e, sempre se apresentava como sacerdote.

Na tarde desta quarta-feira (26), entre outras testemunhas, prestou depoimento o Bispo Emérito Dom Vitório Pavanello, que na época respondia pela Arquidiocese.

O sigilo foi solicitado pelo casal, impossibilitando qualquer testemunha, ou as partes de se pronunciarem.

O Padre Arlindo foi ordenado dois anos após o casamento, em 19 de março de 2010, na Diocese de Diamantino, no Mato Grosso.

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