Bancos brasileiros estão mais expostos à economia americana

Os bancos brasileiros aumentaram a exposição sobre a economia americana em 53% em apenas um ano e o mercado dos Estados Unidos é hoje a praça financeira onde as instituições nacionais têm maior atividade na concessão de créditos e empréstimos. Hoje, os bancos nacionais registram uma vulnerabilidade à economia americana de US$ 20,1 bilhões. Em […]

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Os bancos brasileiros aumentaram a exposição sobre a economia americana em 53% em apenas um ano e o mercado dos Estados Unidos é hoje a praça financeira onde as instituições nacionais têm maior atividade na concessão de créditos e empréstimos. Hoje, os bancos nacionais registram uma vulnerabilidade à economia americana de US$ 20,1 bilhões.

Em processo de internacionalização e fortemente capitalizados, os bancos brasileiros registraram uma expansão nas atividades de créditos e empréstimos em diversos países do mundo. Abriram agências no exterior e passaram a atuar no mercado de créditos.

Mas foi a expansão nos EUA que impulsionou esse crescimento. Em março de 2010, o volume dos créditos de bancos brasileiros no país se limitava a US$ 13 bilhões. Três meses depois, chegava a US$ 17 bilhões e, em dezembro, a US$ 22,1 bilhões.

Nos 27 países da UE, a exposição total dos bancos nacionais é de US$ 23 bilhões.
A deterioração da situação americana em 2011, porém já teve impacto nas atividades dos bancos nacionais.

De uma exposição de US$ 22,1 bilhões, os bancos reduziram seus créditos no mercado americano em US$ 2 bilhões em apenas três meses. No mesmo período em que os bancos reduziam sua exposição no mercado americano, cresciam as atividades desses bancos em paraísos fiscais.

Na estratégia de internacionalização, os bancos brasileiros passaram de uma exposição no mundo de US$ 64 bilhões em março de 2010 para mais de US$ 84 bilhões no primeiro trimestre de 2011.

Uma das últimas iniciativas nessa direção veio do Banco do Brasil, que comprou o Eurobank, com sede em Miami. O negócio custou ao BB cerca de US$ 6 milhões e permitirá que o banco brasileiro atue no varejo, com créditos e contas.

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