Para petistas, Nelsinho “só fez de conta” na campanha de Dilma

O prefeito de Campo Grande Nelsinho Trad (PMDB) virou alvo de petistas na plenária do PT realizada hoje na Capital. Nelsinho que assumiu a responsabilidade de coordenar os prefeitos simpatizantes de Dilma Rousseff no Estado não teria atuado na prática pela campanha da presidenciável, segundo análise dos petistas. “O prefeito dizia que fazia, mas não […]

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O prefeito de Campo Grande Nelsinho Trad (PMDB) virou alvo de petistas na plenária do PT realizada hoje na Capital. Nelsinho que assumiu a responsabilidade de coordenar os prefeitos simpatizantes de Dilma Rousseff no Estado não teria atuado na prática pela campanha da presidenciável, segundo análise dos petistas.

“O prefeito dizia que fazia, mas não fazia. Você percebia pela Câmara. A maior parte dos vereadores da base aliada dele apoiava o José Serra. Ele fazia de conta só para ficar em cima do muro”, disse a vereadora petista Thais Helena durante discurso na plenária de hoje.

Já o presidente regional do PT, Marcus Garcia, mencionou que a ajuda de Nelsinho é importante neste segundo turno. “Mas no primeiro faltou sair a campo, materializar. Não basta fazer só elocubrações. Tem que fazer coisas concretas. Faltou, por exemplo, ele organizar um grande ato pró-Dilma”, avaliou o dirigente.

Nelsinho que já tinha sido alvo de críticas de Dagoberto Nogueira (PDT) por conta de sua atuação na campanha presidencial não quer polemizar sobre o assunto. Perguntado recentemente sobre os ataques, disse que se tratava apenas da “opinião” de Dagoberto e que trabalhou sim pela candidata.

“Isso é opinião dele (…) Eu nunca deixei de pedir votos para Dilma. Em nenhuma reunião que eu estive deixei da fazer isso”, comentou o prefeito, nesta semana, ao participar de evento no Centro de Convivência do Idoso Vovó Ziza, em Campo Grande. Nelsinho explicou que continuará atuando como coordenador dos prefeitos em MS. Saiba mais na notícia relacionada.

Plenária

Da plenária de hoje, realizada na sede regional do PT, participaram cerca de 400 lideranças com mandato e militantes de 54 municípios de Mato Grosso do Sul. Foram apresentados números da campanha presidencial no primeiro turno e discutidas estratégias para angariar eleitores para Dilma no interior.

Na semana que vem, os petistas fecharão a escolha dos coordenadores da campanha. A ideia é que cada um dos 13 membros da executiva regional se responsabilize por uma região do Estado.

O segundo turno das eleições está marcado para 31 de outubro, último domingo do mês.

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