Implosão destroi mais antigo presídio do País
O Complexo Penitenciário Frei Caneca, um prédio que começou a ser erguido em 1850 no Centro do Rio, foi implodido no início da tarde deste sábado (13) com mais de 500 kg de explosivos, segundo informações oficiais. Nem todos os pavilhões ficaram totalmente destruídos, mas, segundo o secretário estadual de Habitação,Leonardo Picciani, o resultado foi […]
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O Complexo Penitenciário Frei Caneca, um prédio que começou a ser erguido em 1850 no Centro do Rio, foi implodido no início da tarde deste sábado (13) com mais de 500 kg de explosivos, segundo informações oficiais.
Nem todos os pavilhões ficaram totalmente destruídos, mas, segundo o secretário estadual de Habitação,Leonardo Picciani, o resultado foi “um sucesso”: agora, a conclusão do serviço será a marretadas e com a utlização de máquinas.
“Estamos dando um prazo de 90 dias para processar e reaproveitar o material da demolição”, disse Picciani.
O botão que comandou a implosão foi acionado pelo governador do Rio, Sergio Cabral. Até sexta-feira (12), 70 detentos cumpriam pena no local, e foram transferidos para o complexo penitenciário de Bangu, na Zona Oeste, segundo a Secretaria de Administração Penitenciária.
Erguido com o nome de Casa de Correção da Corte, na época do imperador Pedro II, que se transformou ao longo de 150 anos em oito pavilhões – onde estiveram encarcerados presos políticos famosos, como o escritor Graciliano Ramos –, o complexo estava praticamente desativado desde 2006.
Na área de 66 m², será construído um conjunto habitacional do programa “Minha Casa, Minha Vida”, do governo federal, com 2500 apartamentos populares. Uma parte das unidades será destinada a moradores em áreas de risco no Morro de São Carlos, no Estácio, também na região central da cidade.
A implosão dos presídios da Rua Frei Caneca obrigou cerca de 10 mil pessoas e seus animais domésticos que moram no entorno a deixarem suas moradias a partir das 10h.
O fim do complexo penitenciário começou com a demolição, em 2003, do presídio feminino Nelson Hungria, transferido para o complexo de Bangu, e da escola de gestão penitenciária. Em novembro de 2006, foram desativadas e demolidas, um mês depois, as penitenciárias Milton Dias Ferreira, Lemos de Brito e Romero Neto.
A implosão estava marcada inicialmente para as 11 da manhã, mas, atendendo um pedido de um casal de noivos, que marca o casamento numa igreja batista do centro, o horário foi transferido para as 12h15.
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