Santos para no Gama, mantém tabu e leva decisão para a Vila

Tabu que começou em 1999

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Tabu que começou em 1999

A intenção de Dorival era levar a Brasília o melhor que tinha do Santos à sua disposição. Na teoria, 100%, mas os cinco desfalques (Zeca, Thiago Maia e Gabigol na Seleção e Renato e Ricardo poupados) fizeram o Peixe se desencontrar diante do Gama, produzir pouquíssimo do que é capaz e manter um tabu que começou em 1999: nunca ter vencido o Gama.

Resultado: 0 a 0 com gosto amargo para o Peixe e excelente para o verde da capital do Brasil. Confira como foi o jogo lance a lance. Como o plano de Dorival foi frustrado, na próxima quarta, o Alvinegro terá que usar novamente o que tem de melhor para avançar às oitavas de final da Copa do Brasil.

Com a bola rolando, se viu mais Jeferson, David e Pitio chegando na cara do gol de Vanderlei do que Lucas Lima e Rodrigão perto da meta de Maringá. Este aliás, foi um problema para o Santos: o caminho para o gol cheio de obstáculos.

Mesmo com uma forte marcação do Gama, em todos os setores do campo, o Peixe não abriu mão do toque de bola, chegou a ter 70% de posse, mas não finalizava.

O time de Brasília, por outro lado, mal trabalhava a bola e arriscava como podia. O técnico do Gama, Reinaldo Gueldini, parece ter usado os 34 dias sem jogos para estudar o adversário e descobriu que a bola alta é o principal defeito. Na primeira etapa, era essa a estratégia do time da casa, lançar na área, o que quase sempre significa perigo para a zaga alvinegra.

No segundo tempo, a primeira mudança do Santos foi a inversão de lados de Copete e Vitor Bueno.

Antes na direita, o colombiano passou a ocupar a faixa esquerda do ataque. A alteração até surtiu efeitos nos primeiros momentos, com o camisa 36 buscando o canto do goleiro, que mandou para escanteio.

Lucas Lima, que passou grande parte do duelo caindo do meio para a direita, ficou no centro e arriscou lançamentos. Todos ineficazes. Se no último sábado disposição não faltou para o camisa 20, nesta quarta ele teve participação pequena na armação.

Para o Gama, avançar significa mais do que as oitavas. Se não passar, o time fica sem jogos até o ano que vem, já que não disputa o Brasileirão em nenhuma divisão. Pressionado, o Peixe terá que decidir em sua casa a buscar o entrosamento às pressas para se classificar.

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