Justiça de Minas analisará pedido da defesa para anular documento

O ex-jogador de futebol Bruno Fernandes, que foi goleiro do Flamengo e está preso pelo assassinato de , pode ter sua pena revogada. A quarta Câmara Criminal acatou o pedido dos advogados de Bruno, para analisar recurso que pede cancelamento da certidão de óbito da vítima. Em caso de aceitação, a sentença contra Bruno pode ser anulada.

O pedido, feito pelo advogado Lúcio Adolfo em 2013, foi negado à época pela juíza Marixa Rodrigues, de Contagem, interior de Minas. Ela também havia pedido a autorização do atestado pelo Cartório de Registo Civil de Vespasiano, zona metropolitana de BH.

“O pedido foi feito pela juíza, mas ela não tinha competência para essa decisão. Hoje, o Tribunal reconheceu o que há três anos estamos questionando”, afirma o advogado do ex-goleiro. A certidão diz que a causa da morte foi “emprego de violência aplicada na forma de asfixia mecânica (esganadura)”.

O documento afirma que Eliza morreu no dia 10 de julho de 2010 e apresenta o endereço do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, como local do crime. A solicitação foi aceita com base no julgamento de Luiz Henrique Ferreira Romão, onde o júri concluiu que Eliza foi assassinada.

O TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) afirma que, em janeiro de 2013, Marixa determinou expedição da certidão de óbito de Eliza a pedido do promotor Henry Vasconcelos de Castro e da mãe da jovem.