Secretário diz que 281 professores aprovados em concurso não serão convocados

O secretário municipal de Educação, José Chadid, afirmou, há pouco, que 281 professores aprovados no último concurso não serão convocados. Ele participa da sessão da Câmara Municipal de Campo Grande, onde manifestantes, munidos de cartazes, pedem o cumprimento da promessa do prefeito Alcides Bernal de convocar os aprovados em concurso. Nesta terça-feira, 332 professores foram […]

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O secretário municipal de Educação, José Chadid, afirmou, há pouco, que 281 professores aprovados no último concurso não serão convocados. Ele participa da sessão da Câmara Municipal de Campo Grande, onde manifestantes, munidos de cartazes, pedem o cumprimento da promessa do prefeito Alcides Bernal de convocar os aprovados em concurso.

Nesta terça-feira, 332 professores foram convocados pela prefeitura de Campo Grande. Segundo Chadid, eles são os últimos a serem chamados por aquele concurso, que está com a validade para expirar. “Não há mais vagas para contratar”, justifica. “A prefeitura tem que cumprir a lei”.

Segundo Chadid, a prefeitura possui 1.523 professores, mas 698 estão afastados por terem sido nomeados para cargos como de diretor, diretor adjunto e diretor pedagógico e outros professores estão de licença.

O secretário afirmou que o prefeito Alcides Bernal não chamou os aprovados antes por causa da adaptação das crianças com a mudança de professores e que o ex-prefeito Nelsinho Trad é que deveria ter feito a convocação.

Ele informou também que no segundo semestre de 2014 vão fazer mais um concurso público para a contratação de docentes para atuarem em Centros de Educação Infantil (Ceinfs) que serão construídos.

Mais vagas – A vereadora Professora Rose (PSDB) discordou dos números apresentados por Chadid. Com base em informações do Diário Oficial, ela acredita que existem mais vagas para serem preenchidas por professores na rede municipal de ensino. “Nas minhas contas existem muito mais vagas”, declarou.

Ela sugeriu que a Câmara faça uma reunião com o Ministério Público Estadual para discutir providências que podem ser tomadas com relação a essas supostas vagas existentes.

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