Recuperação à vista: intenção de consumo sobe pelo 2º mês seguido em Campo Grande

Desde que começou a pandemia e as incertezas provocadas pelo coronavírus, a intenção de consumo das famílias em Campo Grande despencou, passando de um índice positivo – acima dos 100 – para negativo – abaixo dos 90. A pesquisa realizada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) apontou que o índice […]

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Desde que começou a pandemia e as incertezas provocadas pelo coronavírus, a intenção de consumo das famílias em Campo Grande despencou, passando de um índice positivo – acima dos 100 – para negativo – abaixo dos 90.

A pesquisa realizada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) apontou que o índice fechou setembro em 83,7. O número representa avanço pelo segundo mês consecutivo, uma vez que agosto – que fechou em 82,1 – também apresentou melhora em relação aos 80,6 registrado em julho, o pior mês do ano.

O número chegou a 109,9 em janeiro, indicando que poderia ser um ano bom para o comércio. Porém, a chegada do vírus mudou o cenário e agora há uma perspectiva de melhora apenas neste segundo semestre.

O índice é calculado levando em conta questões como a percepção do emprego e renda atuais, o nível atual de consumo e perspectiva de acesso ao crédito.

“Percebemos que o nível atual de compras se manteve, mas já houve melhora das expectativas. Isso porque o consumidor se demonstrou mais otimista quanto às perspectivas profissionais e avaliação da própria renda. Dentre os principais elementos que podem ter contribuído para essas melhoras, há destaque para a desaceleração do número de desempregos”. A avaliação é da economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS (Federação do Comércio de Mato Grosso do Sul), Daniela Dias.

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