Empresários esperam que retomada da economia ‘normalize’ até dezembro
Empresários de todos os portes são o foco do plano de retomada econômica de Campo Grande, que está sendo preparado pela ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande) e prefeitura. A previsão é que até dezembro o comércio “normalize” a crise provocada pelo coronavírus. Segundo o primeiro secretário da ACICG, Roberto Oshiro, a retomada […]
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Empresários de todos os portes são o foco do plano de retomada econômica de Campo Grande, que está sendo preparado pela ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande) e prefeitura. A previsão é que até dezembro o comércio “normalize” a crise provocada pelo coronavírus.
Segundo o primeiro secretário da ACICG, Roberto Oshiro, a retomada vai se basear em quatro pilares, focando nos empresários e na movimentação da economia no município.
Inédito entre as capitais do Brasil, a Associação e a prefeitura estão “democratizando” a lei de incentivos fiscais – o Prodes -, para atender tanto o pequeno quanto o grande empresário. “Independente do tamanho do investimento, do tamanho da geração de emprego, ele vai poder acessar ao incentivos fiscais”, explicou ele ao Jornal Midiamax.
Os incentivos podem ser isenção do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), taxas de licenças ou contribuição na iluminação pública ou redução da tarifa do ISS (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza).
A mudança no Prodes está em fase de elaboração e deve passar para aprovação da Câmara de Vereadores nas próximas semanas.
A retomada também prevê mais benefícios para os microempreendedores, como pintores, cabelereiras e costureiras, na aquisição de microcréditos. “Uma série de atividades que vai pode usar o microcrédito para comprar o equipamento para voltar a trabalhar”, exemplificou.
Movimentação econômica
Para movimentar a economia local, a prefeitura vai iniciar obras já aprovadas com verba de cerca de R$ 800 milhões do governo federal. De acordo com Oshiro, a geração de empregos por conta das obras vai auxiliar na retomada.
“Esses R$ 800 milhões em obras representam um aumento no PIB [Produto Interno Bruto] de R$ 1,2 milhões, porque o construtor vai investir e gerar renda; o pessoal que está trabalhando na obra consome no comércio e gera um efeito multiplicador”, explicou ele.
O quarto pilar é o término da obra no Terminal Intermodal de Cargas de Campo Grande. “Isso é extremamente importante do ponto de desenvolvimento logístico da nossa Capital”, disse ele ao Jornal Midiamax.
Segundo Oshiro, a conclusão do Porto Seco vai interligar Campo Grande e Mato Grosso do Sul com o restante da América do Sul, incentivando o comércio exterior.
As obras do terminal começaram em 2008, mas foram paralisadas e devem ser concluídas em breve.
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