Dólar fecha no menor nível em quatro semanas

Num dia de expectativas em relação ao envio ao Congresso da proposta de reforma administrativa, o dólar caiu pela segunda sessão seguida e fechou no menor nível em quatro semanas. O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (2) vendido a R$ 5,359, com recuo de R$ 0,026 (-0,49%). A cotação está no menor valor desde 6 […]

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Num dia de expectativas em relação ao envio ao Congresso da proposta de reforma administrativa, o dólar caiu pela segunda sessão seguida e fechou no menor nível em quatro semanas. O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (2) vendido a R$ 5,359, com recuo de R$ 0,026 (-0,49%). A cotação está no menor valor desde 6 de agosto, quando tinha encerrado em R$ 5,343.

No mercado de ações, o dia foi marcado pelos ajustes. Depois da forte recuperação ontem (1º), o índice Ibovespa, da B3 (a bolsa de valores brasileira), fechou o dia com pequena queda de 0,25%, aos 101.911 pontos. O Ibovespa subiu durante a manhã, mas reverteu o movimento e passou a operar em queda no início da tarde.

Amanhã (3), o governo envia ao Congresso o texto da reforma administrativa, conforme anunciado ontem pelo presidente Jair Bolsonaro. A promessa foi entendida como sinal de maior compromisso do governo com a agenda de reformas e de equilíbrio fiscal, o que favorece a queda dos juros de longo prazo, indicados como medida de desconfiança em relação ao país.

Os investidores também acompanharam declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, de que a autoridade monetária não trabalha com nível de preço para o câmbio e que poderá intervir “pesadamente” caso ache necessário. Segundo Campos Neto, a autoridade monetária continua estudando os fatores que estão provocando a volatilidade, citando a realização de mais contratos pequenos e o uso do real como hedge (proteção cambial).

O debate sobre níveis de câmbio na mira do BC voltou à tona depois de o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovar, na semana passada, transferência de R$ 325 bilhões do lucro cambial da instituição financeira para reforçar o caixa do Tesouro Nacional.

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