IBGE revisa para 3,3% queda do PIB de 2016
O Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos no país – caiu em 2016 3,3% e não os 3,5% divulgados na época. A constatação é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou hoje (9) as Contas Nacionais Trimestrais 2016, que consolidam informações sobre as atividades econômicas […]
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O Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos no país – caiu em 2016 3,3% e não os 3,5% divulgados na época. A constatação é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou hoje (9) as Contas Nacionais Trimestrais 2016, que consolidam informações sobre as atividades econômicas do país naquele ano, detalhando e revisando os dados divulgados. Assim, o PIB fechou aquele ano em R$ 6,267 trilhões.
A queda naquele ano foi decorrente de uma retração de 2,9% do Valor Adicionado Bruto (VAB) e de 5,6% dos impostos sobre produtos, líquidos de subsídios. Os números confirmam retrações nos três setores econômicos: agropecuária (-5,2%), indústria (-4,6%) e serviços (-2,3%). Com isso, o PIB per capita foi de R$ 30.548, com queda em volume de 4,1%.
As informações divulgadas pelo IBGE fazem parte do Sistema de Contas Nacionais, e são sempre revisadas dois anos após o período de referência (2016), a fim de apresentar dados mais detalhados e estruturados da situação econômica do país.
O gerente de Contas Nacionais do IBGE, Cristiano Martins, lembrou que o PIB trimestral (Sistema de Contas Nacionais Trimestrais) é divulgado 60 dias após o fechamento do trimestre. “Esse dado é revisado quando saem as pesquisas anuais do IBGE, das informações de agências reguladoras e do sistema financeiro, que demoram um pouco mais para chegar.”
Com a revisão, além da queda disseminada pelos três grandes setores da economia, o Sistema de Contas Nacionais mostrou que houve baixa significativa na Taxa de Investimento em 2016, ao ficar em 15,5%, a pior da série iniciada em 1995, sendo 12,1% menor em volume que em 2015. “A queda na taxa deu prosseguimento ao ciclo negativo iniciado em 2014 após o ápice em 2013, quando atingiu 20,9%”, explicou.
Poupança e consumo
Apesar do momento negativo na economia, a poupança das famílias aumentou 12,1% em 2016. “Como, na verdade, aconteceu uma queda no consumo das famílias (-3,8%), houve um aumento da poupança em função da diferença entre a renda disponível e o consumo final”, explicou Martins. “O fato de a renda disponível ter crescido acima do consumo final causou esse aumento na poupança das famílias”, acrescentou.
Os dados revisados pelo IBGE indicam que em 2016 o setor externo voltou a contribuir positivamente para o PIB, com as exportações subindo 0,9% (variação ainda positiva), embora menor do que os 6,8% de 2015. Já a queda de 10,3% nas importações foi menos intensa que a de 2015, quando a retração foi de 14,2%.
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