2 mil temporários devem reforçar comércio neste fim de ano
Número representa apenas 5% do efetivo atual
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Número representa apenas 5% do efetivo atual
O comércio de Campo Grande deve contratar em 2016 cerca de dois mil empregados temporários para ajudar nas vendas de final de ano nas áreas do comércio lojista, supermercados, materiais de construção e concessionárias. A estimativa é do SECCG (Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande).
Apesar de expressivo, o número representa apenas 5% do efetivo, de 40 mil trabalhadores, que trabalham atualmente nos shoppings, comércio central e periferia da cidade.
“Em tempos normais, quando a crise econômica não era tão acentuada no Brasil, Campo Grande vinha contratando em torno de 10% de seu efetivo. Ou seja, se não fosse a crise, a estimativa hoje de contratação seria de 4 mil trabalhadores temporários”, afirma Idelmar da Mota Lima, presidente do sindicato e da Força Sindical Regional Mato Grosso do Sul.
Segundo Idelmar, a diretoria do SECCG está otimista com a situação do mercado atualmente, que começa a reagir para sair, a médio e longo prazos, desta que é a maior crise econômica em que o País entrou nas últimas décadas.
A diretoria do sindicato tem percorrido o comércio no centro e periferia e constatado o entusiasmo dos empregados no setor com relação às vendas de final de ano. Como grande parte ganha comissão pelas vendas, eles são um termômetro para diagnosticar a situação do mercado. “Temos razões de sobra para acreditar que teremos sim a contratação de pelo menos 2 mil trabalhadores temporários este ano”, afirma o sindicalista.
O representante dos comerciários ressalta a efetivação de vários temporários que se destacam, neste curto período. “A permanência ou não do empregado na empresa vai depender de seu desempenho no dia a dia na loja, no supermercado ou em qualquer outro tipo de comércio em que exercer suas atividades”, explicou.
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A Convenção Coletiva de Trabalho 2016/17 ainda não foi fechada, por conta de divergências na questão salarial. O sindicato laboral quer estabelecer um percentual que cubra as perdas para a inflação, acumulada nos últimos 12 meses, para todas as categorias do comércio varejista da cidade.
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