Inflação medida pelo IGP-10 fica em 0,42% em janeiro
A queda do IGP-10 foi determinada pela retração dos preços do Índice de Preços ao Produtor Amplo
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A queda do IGP-10 foi determinada pela retração dos preços do Índice de Preços ao Produtor Amplo
A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) ficou em 0,42%, em janeiro. Teve, por isso, uma queda de 0,56 ponto percentual em relação à taxa de dezembro do ano passado, que foi 0,98%. Em janeiro de 2014, a variação havia sido 0,58%. O IGP-10 é uma das versões do Índice Geral de Preços (IGP). Medido pela FGV (Fundação Getulio Vargas), registra a inflação de preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços finais.
Os dados foram divulgados hoje (15) pelo Instituto Brasileiro de Economia da FGV e indicam que, com o resultado do primeiro mês do ano, a alta acumulada nos últimos 12 meses (a inflação anualizada) passou a 3,72%. O IGP-10 é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.
A queda do IGP-10 foi determinada pela retração dos preços do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que tem peso de 60% da composição da taxa na formação do IGP-10. Em janeiro o IPA fechou com variação de 0,21%, queda de 0,96 em relação à variação de dezembro, que foi de 1,17%.
O índice do grupo Bens Intermediários contribui com a queda ao registrar variação de 0,24% em janeiro, ante 1,15% de dezembro. Todos os subgrupos apresentaram desaceleração, com destaque para Materiais e Componentes para a Manufatura, cuja taxa de variação passou de 0,90% para 0,11%. O grupo matérias-primas brutas, que em dezembro havia subido 1,25%, fechou janeiro com deflação (inflação negativa) de 0,97%.
Com peso de 30% na composição do IGP-10, o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) registrou variação de 1,05%, alta de 0,33 ponto percentual em relação ao patamar de 0,72% de dezembro. Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Alimentação (0,70% para 1,48%). Nessa classe de despesa, vale mencionar o comportamento dos itens: laticínios (-2,57% para -0,75%) e arroz e feijão (-0,08% para 4,46%).
Também com desaceleração de preços, o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) registrou, em janeiro, taxa de variação de 0,35%, ante 0,42%, no mês anterior – retração de 0,07 ponto percentual.
O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 0,38%, ante 0,37% de dezembro; enquanto o custo da mão de obra registrou variação de 0,32%, ante 0,46% do período anterior.
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