Acordo foi comemorado por dirigentes sindicais

O salário dos empregados do comércio em terá reajuste de 11,66% a partir de primeiro de novembro. É o que prevê o acordo fechado durante a negociação salarial anual entre patrões e empregados.

“Foi um grande avanço, se considerarmos esse período de crise econômica em que o País atravessa”, avalia Nelson Benitez, vice-presidente do SCCG (Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande), que participou das rodadas de negociação. De acordo com ele, o reajuste inclui a reposição da inflação do período e ainda ganho real. Considerando a inflação acumulada nos últimos 12 meses, em torno de 9,5%, o ganho real para a maioria é de 2,16 pontos percentuais.

“A classe patronal entendeu nossos argumentos de que é preciso valorizar os profissionais que atuam no dia a dia do comércio. Estamos satisfeitos com os índices alcançados”, complementa o presidente da entidade.

Com esse percentual, o piso salarial passa para R$ 1.005,00 para os funcionários em geral e aqueles que atuam no caixa. Para os trabalhadores comissionados, o valor mínimo passa a ser de R$ 1.115,00. Os auxiliares do comércio terão salário de R$ 900,00 enquanto os office-boys e auxiliares de serviços têm piso de R$ 880,00.

O acordo prevê reajuste de 9% para quem acima do piso salarial. O vale-refeição, que substitui o vale-transporte no intervalo do almoço, será de R$ 10,00. Para os comerciários com jornada superior a seis horas, que utilizam o vale-transporte, a empresa fornecerá o vale-alimentação para o intervalo intrajornada e do lanche em prorrogação de jornada, em R$ 7,00.

O documento firmado entre patrões e empregados vale para as lojas de rua e as de shopping.