O galo que atacou uma idosa em Campo Grande no começo da semana continua ‘foragido’ das autoridades competentes. O animal atacou uma senhora de 80 anos que passava pelo Bairro Arnaldo Estevão de Figueiredo na segunda-feira (22).

A PMA (Polícia Militar Ambiental) não foi acionada no dia da ocorrência, mas esteve no local para apurar o caso, já que envolve um animal. Entretanto, não encontrou a proprietária na residência.

De acordo com a PMA, a equipe esteve no local para verificar se realmente os animais estavam na casa e em que condições eles estariam. Vale ressaltar que criar galináceos em área urbana é proibido por lei municipal.

O órgão deve continuar acompanhando o caso, mas a investigação fica a cargo da Polícia Civil, onde a vítima fez um boletim de ocorrência por omissão de cautela.

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Local onde o galo costuma ficar (Henrique Arakaki, Jornal Midiamax)

Galo estava de guarda

Conforme testemunhas, o galo estava amarrado em um toco de madeira junto de uma galinha já no sábado (20). Quando questionada, a dona dos animais informou para os pedestres que eles estavam ali de ‘guarda’.

Na tarde de segunda, a idosa andava pelo bairro quando foi atacada pelo galo. As esporas e as garras da ave deixaram cortes profundos no braço da vítima.

A senhora veio de Maceió há pouco tempo com o marido, que trabalha durante o dia. Como fica sozinha em casa, decidiu andar um pouco em uma praça do bairro, mas foi atacada no caminho.

Dona pode ser multada em até R$ 15 mil

Conforme o Art. 70 da Lei Complementar Nº 148 de 23 de dezembro de 2009, que institui o Código Sanitário Municipal e dispõe sobre as atribuições do poder público municipal no âmbito do SUS (Sistema Único de Saúde), é proibida a criação e manutenção de animais da espécie suína, bovina, ovina, caprina, equina e galináceos na zona urbana do município. Vale lembrar que a definição de área urbana e rural é estabelecida no Plano Diretor Municipal.

A coordenação do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) informou que tomou conhecimento do caso através da imprensa; contudo, é essencial que os moradores registrem denúncias pelos canais da Ouvidoria da Saúde. Dessa forma, as equipes podem investigar e aplicar uma notificação.

O Jornal Midiamax procurou a Prefeitura de Campo Grande para mais informações sobre o acompanhamento do caso, mas até esta publicação, não houve retorno. O espaço segue aberto para manifestação.