Caarapó aguarda safra recorde de soja em 2011

O município de Caarapó, localizado em uma das regiões do Estado onde a agricultura é a base da economia, prevê uma safra recorde em 2011. É o que afirmou o técnico agrícola João Waldir Bacher, proprietário da J.B. Rural e presidente da Comissão de Agricultura do Sindicato Rural. “Tecnicamente, a produção deve ser melhor do […]

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O município de Caarapó, localizado em uma das regiões do Estado onde a agricultura é a base da economia, prevê uma safra recorde em 2011. É o que afirmou o técnico agrícola João Waldir Bacher, proprietário da J.B. Rural e presidente da Comissão de Agricultura do Sindicato Rural.

“Tecnicamente, a produção deve ser melhor do que no ano passado”, explica. Bacher faz as contas e mostra: serão em média 3.200 kg de soja por hectare. “A colheita será muito boa, aliada a preços compatíveis”, acrescenta, afirmando que a perspectiva de preço é de cerca de R$ 45 por saca. Em fevereiro do ano passado, o valor da saca de 60 kg chegou a cair para R$ 28.

De acordo com o técnico agrícola, até agora as chuvas só contribuíram com os produtores. “Agora acredito que todos os municípios não dependam mais da chuva para a produtividade de suas lavouras”, falou, sobre o estágio em que se encontra a soja, em fase de maturação.

“Provavelmente será uma das melhores safras. A tendência com o clima atual é de termos uma colheita excelente e se no final de semana tivermos um pouco de sol será perfeito”, completa Marcos Terra, da Realizza Corretora de Grãos.

Escoamento da safra – Já que a safra é promissora, a preocupação dos agricultores agora é com o escoamento da produção.

Após as chuvas frequentes, típicas desta época do ano, as estradas rurais do município, tanto de competência municipal quanto estadual, podem trazer dificuldades. Além do barro que se forma nas estradas devido à água, prejudicando o acesso, aos poucos também muda a paisagem local, com a erosão do solo.

Na região próxima ao distrito de Cristalina, após as chuvas da semana passada, havia muita água acumulada na beira das estradas, inclusive águas que, com tanto volume, atravessaram de uma a outra margem da estrada, próximo à propriedade da família Guedin.

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