Três dias após redução da Petrobras, gasolina cai R$ 0,10 e já é encontrada a R$ 5,19 em Campo Grande

Valor ainda não chegou ao patamar esperado pelos consumidores

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Gasolina já chega a R$ 5,19 em Campo Grande (Foto: Dândara Genelhú/Jornal Midiamax)

A redução de R$ 0,20 anunciada na terça-feira (19) pela Petrobras começou a ser sentida em Campo Grande, nesta sexta-feira (22), mas ainda não chegou no patamar que se esperava para o preço dos combustíveis nos postos.

Na Rua Spipe Calarge, posto Petrorádio teve uma diminuição de R$ 0,10 de quinta-feira (21) para hoje. O valor da gasolina comum passou de R$ 5,29 o litro para R$ 5,19 – o menor apurado pela reportagem até então.

A expectativa, conforme o Sinpetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes MS) era que o preço da gasolina tivesse uma queda de R$ 0,14 nas bombas.

Na quarta-feira (20), o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) disse que o Procon (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor) está fiscalizando os estabelecimentos.

“O Procon já está fiscalizando, mas o consumidor precisa ajudar buscando estabelecimentos com os preços mais baixos. Não adianta diminuir a alíquota e o valor não chegar até o consumidor. Por isso é preciso que realizem pesquisas e só abasteçam onde diminuir o preço”, afirmou.

A queda inédita neste ano, ocorre devido aos preços internacionais de referência do combustível, segundo a Petrobras. Na prática, o preço da gasolina pode voltar ao que era em janeiro de 2021, porém, ainda distante da época pré-pandemia, quando o preço do litro do combustível podia ser encontrado abaixo dos R$ 4.

ICMS da gasolina

O governo vinha fazendo pressão para que a estatal reduzisse o preço da gasolina nas refinarias, que junto com a limitação do ICMS em um teto entre 17% e 18% vai ajudar a frear a inflação, um dos obstáculos para a reeleição do presidente Jair Bolsonaro

“Essa redução acompanha a evolução dos preços internacionais de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para a gasolina, e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, informou a companhia.

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