Indicado por Celso Russomanno é alvo de apuração de fraude no Procon
A diretora executiva do Procon afirma que exonerou da Fundação “outras 10 ou 15 pessoas” ligadas ao deputado
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A diretora executiva do Procon afirma que exonerou da Fundação “outras 10 ou 15 pessoas” ligadas ao deputado
A instauração pelo Ministério Público Estadual (MPE) de três inquéritos – dois cíveis e um criminal – para investigar um suposto esquema de fraudes no sistema de fiscalização e aplicação de multas na Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) causou um constrangimento político para o governador Geraldo Alckmin. Alvo dos inquéritos, o ex-assessor técnico do Procon Renato Menezello foi indicado em 2014 pelo hoje deputado Celso Russomanno (PRB-SP).
Cotado para disputar o Palácio dos Bandeirantes no começo de 2014, Russomanno acabou desistindo da empreitada e apoiou a reeleição do tucano depois de emplacar nomes de sua confiança para cargos estratégicos na fundação. O atendimento ao consumidor é a base da estratégia política do deputado do PRB (o partido também comanda a Secretaria Estadual de Esporte, Lazer e Juventude).
Além de apresentar um quadro em programas na TV Record que se chama Patrulha do Consumidor, o deputado preside o Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (Inadec), uma ONG que presta atendimento gratuito a pessoas que foram lesadas por fornecedores e prestadores de serviço.
A diretora executiva do Procon, Ivete Maria Ribeiro, afirma que, além de Menezello, exonerou da Fundação “outras 10 ou 15 pessoas” ligadas ao deputado. Questionado sobre as nomeações, Russomanno, que é pré-candidato a prefeito da capital, reconhece que indicou apenas dois nomes: Renato Menezello e Odilon Manoel Ribeiro. “As denúncias no Procon são graves. Se existem irregularidades, elas precisam ser apuradas. Não vou compartilhar com nada feito de forma errada”, afirma o deputado do PRB.
O nome de Odilon Manoel Ribeiro apareceu em mensagens interceptadas pela Polícia Federal no celular do ex-presidente da OAS, José Aldemario Pinheiro Filho, preso na Operação Lava Jato. As mensagens revelam que Ribeiro teria procurado o empreiteiro um ano antes da eleição de 2014 “para falar sobre apoio”. Ele negou os contatos com o presidente da OAS.
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