Do nascimento às mortes, incluindo casamentos e divórcios, a pandemia de Covid-19 impactou a vida do sul-mato-grossense. O distanciamento social imposto, principalmente em 2021, fez com que as pessoas adiassem a decisão de casar e se divorciar. Mas também atingiu recorde no número de mortes.

Estatísticas de registro civil divulgadas nesta quarta-feira (27) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostram que em 2021, auge da pandemia de Covid-19, Mato Grosso do Sul registrou recorde de mortes. Foram 24.646 óbitos, o maior valor desde o início da série histórica em 2000.

Já em 2022, os dados de mortes voltaram à normalidade, sendo registrados 20.030 óbitos, decréscimo de 18,7% em relação a 2021. Destes, foram registradas 18.808 mortes naturais e 1.215 mortes não naturais no estado.

Pandemia adiou casamentos e divórcios

Em Mato Grosso do Sul, o distanciamento social adiou os planos de casamento e divórcio. Foram 15 mil casamentos registrados em 2022, quase 1 mil a mais do que em 2021. Em 2021, apenas nos meses de setembro e outubro, o número de registros de casamentos civis superou o número observado no mesmo mês do ano de 2019 (anterior à pandemia).

Mato Grosso do Sul fica na 5ª posição entre as UFs segundo a taxa de nupcialidade. Geralmente, homens casam com 31 anos e mulheres com 28 anos, considerando casais de sexos opostos.

Em relação aos divórcios, Mato Grosso do Sul aparece com a segunda maior taxa do país. Em 2022, foram registrados 7,6 mil divórcios no Estado, o maior número em quatro anos, sendo que em 2021 foram 5,3 mil divórcios.