Incêndios já consumiram quase 2 milhões de hectares no Pantanal de MS

Equipes atuam em ações de combate desde abril deste ano

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(Foto: Henrique Arakaki/Jornal Midiamax)

A atualização do informativo do Monitoramento de Incêndios Florestais, do Corpo de Bombeiros e Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), divulgado nesta sexta-feira (6), indica que a área queimada no Pantanal chega a 1.979.300 hectares, o que corresponde a 4.615,4% a mais que os danos no ano passado.

Os dados de comparação do Lasa (Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais) e Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) mostram que houve um aumento de área queimada em todos os biomas do Estado, sendo 26,7% no Cerrado e 208,7% na Mata Atlântica.

Quatro municípios concentram o maior número de áreas queimadas, sendo Corumbá (65,0%), Aquidauana (16,9%), Porto Murtinho (9,4%) e Miranda (8,0%).

Também houve elevação na porcentagem de incêndios em unidades de conservação no Pantanal e Cerrado (15.690,0%), Rede Amolar (30.378,9%) e terras indígenas (10.332,9%). O Corpo de Bombeiros está em atuação nas áreas desde abril deste ano. Já foram empenhados 1.015 militares em ações.

Fonte dos dados: LASA e INPE

Variação de temperaturas

Entre esta quinta (5) e a sexta-feira (6), o avanço de uma frente fria deverá favorecer aumento de nebulosidade e leve queda nas temperaturas, com mínimas entre 15 e 20°C e máximas de 27 a 34°C para região pantaneira.

Já a partir do sábado (7) até a próxima quarta-feira (12), a previsão indica tempo firme com sol e poucas nuvens. São previstas temperaturas mínimas variando entre 22 e 26°C e as máximas podem atingir valores entre 38 e 43°C.

Além das altas temperaturas, são esperados baixos valores de umidade relativa do ar, ficando entre 5 e 20%. As condições meteorológicas previstas são favoráveis para a ocorrência de incêndios florestais, pois haverá predomínio de ar seco aliado a temperaturas acima da média.

No Pantanal MS, o perigo de fogo encontra-se entre o risco “muito alto” e “extremo” para os dias 4 a 9 de setembro. Na situação de risco “extremo”, as condições de combate são difíceis até por meios aéreos em razão da alta velocidade de propagação.

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