Desde os 4 anos, Ednei Carpes enfrenta a obesidade e, consequentemente, as dificuldades associadas ao excesso de peso. Agora, aos 23 anos, o campo-grandense atinge os 226 quilos e sonha com ajuda para o processo de emagrecimento.
Ednei conta que já tentou várias vezes emagrecer com exercícios físicos e dietas, no entanto, a tarefa é árdua. Ele continua na fila do SUS (Sistema Único de Saúde) para a possibilidade de uma cirurgia bariátrica.
“Tenho obesidade mórbida. Tem noites que não durmo, passo em claro, com dores. Não aguento mais viver assim, estou pedindo socorro. Comecei a engordar quando estava na creche. Minha mãe me diz que lá eles diziam que eu era magro, desnutrido. Antigamente, serviam aquelas comidas pesadas e comecei a crescer. Aos 8 anos, eu já estava gordinho”.
Além dos desconfortos físicos, Ednei relata que os últimos exames indicam alterações que podem desencadear problemas graves de saúde. Ele passou por consultas em unidades de saúde que indicaram lesões nas dobras do corpo, feridas que tendem a se agravar sem cuidados.
“Meu colesterol está altíssimo. Tive que fazer exames e encaminhamentos por causa das feridas, mas até agora nada (atendimento do SUS). Fiz academia por dois meses e meio, com meu irmão, mas não aguento ir a pé até lá, é longe, meus pés doem, não consigo andar direito”.
Preconceito
Além dos problemas de saúde, o jovem diz que não consegue emprego devido ao seu peso. Após terminar o ensino médio, tentou uma vaga no mercado de trabalho, mas sem sucesso. Ele relata que sente vergonha ao passar por situações constrangedoras.
“Já passei por situações em que, ao chegar na frente da loja para fazer entrevista, me falaram que não há vaga para mim porque sou gordo. Estes dias fui ao mercado e fui maltratado por estar na fila preferencial”.
Pedindo ajuda, Ednei faz um apelo para conseguir acompanhamento ou auxílio para perder peso. “Para fazer consultas, cobram, e não tenho de onde tirar dinheiro”.
Quem quiser ajudar pode entrar em contato com Ednei pelo WhatsApp 67 9255-2877.
