Professores discutem nesta terça-feira (30), em assembleia geral, a proposta apresentada pela Prefeitura de , que sugeriu pagamento escalonado do piso de 20h seguindo a base de 2023 e incorporação da . A nova proposta de parcelamento e percentuais do reajuste de 14,95% no salários dos professores da Reme (Rede Municipal de Ensino).

O presidente da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública), Gilvano Kunzler, explica que a proposta reúne pontos que a categoria não abre mão. Gilvano adiantou ao Jornal Midiamax que as parcelas devem ir até 2024. “As datas serão dispostas por escrito ainda hoje para apresentarmos em assembleia geral”, disse.

A primeira chamada da assembleia será às 17h45, no auditório da (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul).

Propostas

Seguindo o piso nacional de 20h, o salário médio para a carga horária é de R$ 2.302,00. Já a verba indenizatória são considerados “seguros” por prejuízo aos profissionais, como o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), aviso prévio e vale-alimentação.

O salarial de professores de Campo Grande para o cumprimento do piso nacional é estabelecido pela Lei 6.796/2022, que prevê o reajuste escalonado de 67% até 2024.

Entretanto, o reajuste de 10,39% previsto para novembro de 2022 virou pauta de paralisações e greve dos professores municipais depois que a Prefeitura de Campo Grande alegou dificuldades financeiras para fazer o pagamento integral. Neste ano o município ainda precisa arcar com o reajuste salarial de 11,67% previsto para maio e 11,67% de outubro deste ano, além dos 11,67% para maio e de 11,67% em outubro de 2024.

Após meses de negociações, foi concedida uma verba indenizatória temporária para a categoria por meio da Lei 7.002/2023 que prevê pagamento de 4% em fevereiro e 6,39% em junho deste ano, totalizando os 10,39% referente a novembro de 2022.