A prefeitura de apresentou para a ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública), em reunião na tarde desta segunda-feira (29), no Paço Municipal, nova proposta de parcelamento e percentuais do de 14,95% nos salários dos professores da Reme (Rede Municipal de Ensino).

De acordo com o presidente da ACP, Gilvano Kunzler, durante a reunião, o Executivo Municipal apresentou as datas, mas alguns pontos foram questionados pela associação. Gilvano adiantou ao Jornal Midiamax que “serão muitos meses” e que as parcelas devem ir até 2024.

Kunzler explicou que como a ACP fez alguns apontamentos, a prefeitura vai refinar a proposta e enviar por escritos até esta terça-feira (30). O documento será levado para Geral dos professores, que acontecerá amanhã a tarde, no prédio da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul).

Segundo Giovano, a proposta também integraliza o piso e incorpora a de 10,39%, paga neste ano.

Imbróglio no reajuste

O reajuste salarial de professores de Campo Grande para o cumprimento do piso nacional é estabelecido pela Lei 6.796/2022, que prevê o reajuste escalonado de 67% até 2024.

No texto, o escalonamento está previsto da seguinte forma: 10,06% retroativo a fevereiro de 2022, 10,39% em novembro de 2022; 11,67% em maio/2023; 11,67% em outubro/2023; 11,67% em maio/2024; e 11,67% em outubro/2024.

Porém, o reajuste de 10,39% previsto para novembro de 2022 virou pauta de paralisações e greve dos professores municipais depois que a Prefeitura de Campo Grande alegou dificuldades financeiras para fazer o pagamento integral.

Após meses de negociações, foi concedida uma verba indenizatória temporária para a categoria por meio da Lei 7.002/2023 que prevê pagamento de 4% em fevereiro e 6,39% em junho deste ano, totalizando os 10,39% referente a novembro de 2022.

Assim, neste ano a Prefeitura ainda precisa arcar com o reajuste salarial de 11,67% previsto para maio e 11,67% de outubro deste ano, além dos 11,67% para maio e de 11,67% em outubro de 2024.