Por piso salarial, professores fazem passeata na Afonso Pena e tentam reunião com prefeita

Profissionais da Educação estadual e ligados à CUT também aderiram ao protesto

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Protesto na Avenida Afonso Pena bloqueia trânsito (Foto: Henrique Arakaki, Midiamax)

Pelo menos 3 mil profissionais da educação, entre professores, administrativos e coordenadores, participam do ato de protesto pelo piso nacional do Magistério. Em Campo Grande, professores iniciaram mobilização no Centro e percorreram a Avenida Afonso Pena, até a sede da prefeitura. Congestionamento no trânsito do Centro é registrado durante toda a manhã desta quarta-feira (26).

As pautas da manifestação envolvem o cumprimento da Lei do Piso Salarial, Plano de Cargo e Carreira, Segurança nas Escolas, Concurso Público, Gestão Democrática e Revogação do Novo Ensino Médio.

Com carro de som e faixas, os profissionais se concentraram inicialmente na sede de ACP (Associação Campo-grandense dos Profissionais da Educação) e depois seguiram para a Praça Ary Coelho, onde houve concentração com profissionais da educação estadual e sindicalistas da CUT (Central Única dos Trabalhadores).

Durante a passeata até o Paço Municipal, o trânsito na Avenida Afonso Pena no sentido shopping-centro ficou bloqueado, o que gerou congestionamento e até veículos furando o bloqueio policial.

Carro de som está em frente ao Paço Municipal (Foto: Henrique Arakaki, Midiamax)

A expectativa dos sindicalistas é de uma reunião com a prefeita Adriane Lopes (Patriota) para discussões sobre o piso nacional. A prefeitura confirmou aos sindicalistas que equipe do município se reunirá com representantes do movimento.

A Greve Nacional da Educação em defesa do Piso do Magistério faz parte da 24ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, promovida pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), desde a última segunda-feira (24) e segue até a próxima sexta-feira (28). 

As aulas nas escolas municipais de Campo Grande devem retornar nesta quinta-feira (27). Nas unidades estaduais, segundo a Fetems, não houve paralisação em Campo Grande, apenas em algumas escolas do interior.

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