Wagner Divino de Souza, de 45 anos, sacerdote da Catedral Nossa Senhora da Abadia e Santo Antônio de Pádua, em , era quem dirigia caminhonete envolvida em acidente de trânsito que matou Carolina Peixoto dos Santos, Lais Moriningo Paim, Leticia de Mello da Silva e Kaena Guilhen Fernandes na noite de ontem (10). 

A informação foi confirmada pelo arcebispo de Campo Grande, . “Ele estava vindo do sítio de acampamento, voltando para Campo Grande. Agora está sob cuidados médicos, está bem e por enquanto proibido de receber ligações”, comentou.

Dom Dimas esteve presente no velório de Letícia e Laís, no das Palmeiras, e informou que outros representantes da igreja também estiveram onde Carolina e Kaena foram veladas. 

A informação é de que as vítimas também faziam parte da comunidade católica, inclusive, uma delas era membro da Igreja Santo Antônio, liderada pelo padre que conduzia a caminhonete que se envolveu no acidente. 

 Para as famílias, Dom deixou mensagem de apoio e fé e lembrou que o momento será de intensa batalha espiritual. “Não entendemos os caminhos de Deus, mas nessas horas fica uma passagem bíblica que sempre me acompanhou: somos mais que vencedores graças àquele que nos amou primeiro. Tudo podemos naquele que nos fortalece”, comentou 

O Movimento de Cursilhos de Cristandade da Arquidiocese de Campo Grande, grupo cristão que as jovens faziam parte, publicou nota de pesar lamentando a perda das amigas. “O MCC se compadece com a perda trágica e se solidariza com todos os familiares e amigos”, diz postagem.

O acidente 

A colisão envolvendo um Fiat Argo e uma caminhonete Toyota Hilux, que terminou na morte das quatro mulheres aconteceu na , entre Campo Grande e . Levantamento da perícia aponta que o carro em que elas estavam tentou fazer ultrapassagem em faixa contínua e provocado a colisão. 

Conforme informações do boletim de ocorrência, o carro em que as jovens estavam com uma quinta mulher, saiu de Campo Grande com destino a Rio Verde. A caminhonete  era ocupada por um homem de 45 anos, que seguia no sentido Jaraguari – Campo Grande.

A Polícia Civil e a Perícia constataram, após análise prévia da dinâmica do acidente, que a motorista do Argo teria tentado ultrapassagem em faixa contínua, quando colidiu frontalmente com a caminhonete. 

O caso foi registrado como lesão corporal culposa e homicídio culposo na direção de veículo automotor.