A urutu-cruzeiro, capturada pela PMA (Polícia Militar Ambiental) enquanto dava uma voltinha na orla do aeroporto, é comum em Mato Grosso do sul e tem uma característica assustadora. Seu veneno é o mais tóxico entre as cobras da espécie jararacas.

Capitã Thamara da PMA (Polícia Militar Ambiental) explica que essa cobra é bastante comum no Mato Grosso do Sul e várias capturas de animais como este já foram realizadas em . Devido a área de mata próxima, a região da Orla do Aeroporto e da Base Aérea é propícia para encontrá-la.

Entre os cuidados, ela recomenda que nunca ninguém tente se aproximar ou mesmo pegar a cobra. “Não é perigoso se você não se aproxima, o ideal é não tentar mexer, apenas observar com cuidado”.

Em casos do animal aparecer dentro de casa, o morador deve ligar para a PMA e observar para onde a cobra vai, mas sem se aproximar.

Urbanização influencia no aparecimento de cobras

Bióloga e do setor de Zoologia da (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Vanda Lúcia Ferreira, participa de uma pesquisa sobre cobras em Campo Grande e, em entrevista à UFMS destaca como o processo de urbanização influencia na presença das cobras na cidade.

“A presença desses animais surge de três situações: quando ele tem alimento, abrigo e água. Então às vezes a pessoa não junta lixo e recolhe, os deixa em amontoados. É onde tem abrigo para os animais”, destaca.