A intensidade da chuva registrada neste domingo (26), em Campo Grande, surpreendeu muitos moradores. Tendo em vista que os temporais ainda podem ocorrer durante esta segunda-feira, volume de água acende alerta sobre riscos na área do Lago do Amor, já danificada pelas chuvas de janeiro.

Vale lembrar que a erosão no local ocorreu devido a fortes chuvas na Capital, que destruíram boa parte da passarela de uma via da Avenida Senador Filinto Müler, interditada desde 4 de janeiro. Conforme equipe de reportagem que esteve no local na manhã desta segunda, a chuva do último domingo não ocasionou mais estragos às calçadas e nem acúmulo de água.

O trecho que desabou, no sentido centro/bairro, está interditado com bases de concreto e cavaletes. No entanto, motociclistas seguem resistentes e não respeitam a sinalização. Além disso, a equipe de reportagem não encontrou oficiais da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) para a fiscalização nesta manhã no local.

Também foi observado que o nível do rio está alto depois da chuva. Dessa forma, pedestre, motoristas e motociclistas precisam ter atenção redobrada, bem como respeitar as interdições ao passarem pela região.

Nível do rio Lago do Amor
Nível do Lago do Amor está alto (Foto: Henrique Arakaki/Jornal Midiamax)

Obra pode custar mais R$ 3 milhões

prefeitura de Campo Grande concluiu o projeto para reconstrução de trecho do Lago do Amor e estima gastos de R$ 3,842 milhões. Erosão em decorrência de fortes chuvas destruiu boa parte da passarela de uma via da Avenida Senador Filinto Müler, interditada desde 4 de janeiro.

O projeto de reconstrução do trecho foi elaborado por empresa de engenharia junto com técnicos da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos). O próximo passo é a contratação de empresa para execução da obra, de maneira emergencial.

De acordo com a Sisep, a documentação para realização da obra já está em andamento, tendo emitido laudo da Defesa Civil atentando para a emergência da obra, autorização da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e licença ambiental.